UM TEATRO "NÃO ESPETACULAR":
PARA ALÉM DA CATARSE COLONIAL
Mots-clés :
Poética, Aristóteles, Augusto Boal, Teatro-fórum, CuringaRésumé
Neste ensaio, pretende-se abordar o teatro “não espetacular” de Augusto Boal, compreendendo-o como uma potente forma de superação da catarse do teatro aristotélico, entendido por nós como um teatro colonial, já que, até hoje, a poética de Aristóteles é a base de um modo de produção de cinema e televisão comprometido com um modelo de colonização estética. Assim, partiremos da crítica boalina à poética aristotélica, para, então, compreender como a estética do Teatro do Oprimido se constitui ainda como uma poderosa ferramenta para a gestação de novas estéticas, provenientes dos espaços limítrofes nos quais as pessoas que antes eram espectadoras passivas assumem sua teatralidade, construindo realidade e questionando a relação das verdades prontas, das quais antes eram apenas receptoras.
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