DEÍSMO, TEÍSMO E A MÁQUINA GOVERNAMENTAL CONTEMPORÂNEA

Autores/as

  • Glauco Barsalini

Palabras clave:

Giorgio Agamben, Secularização, Deísmo, Teísmo, Contemporaneidade

Resumen

Com base na obra de Giorgio Agamben, este artigo promove uma reflexão a respeito do problema da secularização na contemporaneidade, enfatizando a presença do deísmo (que se liga à pluralidade) na sua oposição ao teísmo (que se liga à unidade), tendo em vista a tese de que o Estado contemporâneo ocidental guarda em si o potente resíduo do teísmo, alicerce do estado de exceção permanente. Explora, ainda, a tese de que a máquina governamental contemporânea, por força da teologia cristã, é expressão de uma teologia econômica (ou oikonomia), dado o seu caráter de organização funcional, sua inclinação à gestão. Dialoga, enfim, com a tese de Agamben de que a política contemporânea se referencia em dois paradigmas entre si contraditórios: o da teologia política, que tem caráter de transcendência, e o da teologia econômica, que tem caráter de imanência.

Publicado

2021-11-05

Cómo citar

Barsalini, G. . (2021). DEÍSMO, TEÍSMO E A MÁQUINA GOVERNAMENTAL CONTEMPORÂNEA. Estudos Teológicos, 55(2), 404–418. Recuperado a partir de http://revistas.est.edu.br/index.php/ET/article/view/798

Número

Sección

CIÊNCIAS DA RELIGIÃO E INTERDISCIPLINARIDADE