Apocalipse 10

bases textuais para a consolidação de uma memória adventista a partir de seu evento fundante

Autores

  • Fábio Augusto Darius UNASP
  • Rodrigo Follis Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp)

Palavras-chave:

Memória, Apocalipse, Adventismo, Ellen G. White

Resumo

O adventismo do sétimo dia nasceu de um movimento liderado anteriormente por William (Guilherme) Miller, o qual apregoava que Jesus Cristo voltaria à Terra perto do ano de 1844. Como, logicamente, Jesus não regressou, os membros remanescentes daquele movimento buscaram uma resposta para esse desapontamento. Aqui entra em cena Apocalipse 10:9-10, que narra a história de um pequeno livro que era “doce como mel” na boca do profeta, mas “amargo no estômago”. Tal profecia foi interpretada por esse movimento como se referindo ao acontecimento de 1844, dando-lhes uma memória fundante. Dentro desse contexto, o presente artigo se debruça sobre tal história e teologia para entender como se processaram tais transformações, construindo-se as fronteiras identitárias que ainda formam e dão significado a esse grupo. Para tanto, buscam-se nos estudos das memórias instrumentalizações para entender tanto a história como a interpretação teológica de tal texto.

Biografia do Autor

Rodrigo Follis, Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp)

Doutor em Ciências da Religião e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo. Professor no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp)

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Publicado

2022-07-19

Como Citar

Darius, F. A., & Follis, R. (2022). Apocalipse 10: bases textuais para a consolidação de uma memória adventista a partir de seu evento fundante. Estudos Teológicos, 62(1), 75–90. Recuperado de http://revistas.est.edu.br/index.php/ET/article/view/1181

Edição

Seção

Dossiê "O Impacto do Apocalipse de João na história e na cultura"