Edições anteriores

  • Palavra que é Vida
    v. 9 n. 2 (2023)

    Como (de)codificação simbólica e polissemia de sentidos, textos sagrados podem assumir o papel de “modelos de ação” no trânsito da produção, circulação e apropriação/rejeição de enunciações, atuando como meios vigorosos de intervenção e mobilização social, ajudando a construir, consolidar, legitimar ou mudar mentalidades, valores e comportamentos. Em especial, quando relacionados à questão de gênero, os textos sagrados e seus usos continuam tendo um papel fundamental na construção de estruturas de dominação. Porém, com a mesma força, podem proporcionar uma libertação ao fomentar a agência, o entendimento de estruturas e ancorar-se positivamente nos aspectos socioculturais e simbólicos, a fim de contribuir na construção de vida boa e justa. Este dossiê quer reunir pesquisas que abordem relações de gênero e literaturas sagradas, canônicas e extracanônicas, bem como suas instrumentalizações de perspectivas interdisciplinares (cultura, história, literatura, exegese, hermenêutica etc.).

    Este Dossiê é organizado por: Dra. Carolina Bezerra de Souza (Faculdades EST/RS-Brasil), Dra. Ivoni Richter Reimer (PUC Goiás/GO-Brasil), Ma. Taiana Luisa Wisch (Faculdades EST/RS-Brasil) e Me. Flávio Augusto de Sousa Oliveira (PUC Goiás/GO-Brasil).

  • CORPO, TERRITÓRIO, RELIGIÃO
    v. 9 n. 1

    A Revista Coisas do Gênero, em seu volume 9, número 1/2023, apresenta seu Dossiê "Corpo, Território, Religião" em uma ampla reflexão, englobando desde aspectos de controle moral, político e religioso até formas e estratégias feministas de existência e resistência individuais e coletivas no território-mundo na perspectiva eco-geográfica decolonial. Em artigos diversos, apresenta textos relacionados aos estudos feministas em diálogo com teologia e religião. Por fim, apresenta relatos de experiência, entrevista e poesia. Esta edição foi organizada por: Dra. Wanda Deifelt (Luther College), Dra. Nancy Cardoso (Universidade Metodista de Angola) e Ma. Fabiane Behling Luckow (Núcleo de Pesquisa de Gênero da Faculdades EST).

  • Ordenação e liderança de mulheres na Igreja: celebrando 40 anos de ordenação de mulheres ao ministério na IECLB
    v. 8 n. 2

    A edição 2022/2 da Revista Coisas do Gênero comemora os 40 anos de ordenação de mulheres ao ministério na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Celebra a liderança, ordenação e consagração de mulheres na igreja cristã em diversos contextos. Reflete também sobre os processos de exclusão de pessoas do ministério ordenado, fundados em valores patriarcais expressos através do sexismo, racismo, classismo, capacitismo e homofobia. O Dossiê acolheu artigos, relatos de experiências, memórias e resenhas que abordam temáticas relacionadas à história, testemunho e experiências de mulheres no ministério ordenado: discipulado de iguais;  protagonismo das mulheres nos livros sagrados; transformação ministerial e institucional; participação plena de mulheres em todos os espaços de liderança eclesial; bem como relações de poder, desigualdade e violência de gênero; misoginia e perseguição político-religiosa; processos de “desordenação”; ritos religiosos que potencializam a liderança de mulheres; liderança em espaços não eclesiais;  processos de institucionalização, patriarcalização e exclusão no ministério eclesiástico.

  • Gênero e fundamentalismos na América Latina: Narrativas, processos e incidências
    v. 8 n. 1

    Apresentamos o volume 8, número 1 da Revista Coisas do Gênero: Gênero e fundamentalismos na América Latina: Narrativas, processos e incidências. Esta edição é uma parceria entre o Núcleo de Pesquisa de Gênero, da Faculdades EST/Brasil (Edla Eggert, Ezequiel Hanke, Sabrina Senger), e o Departamento Ecuménico de Investigaciones – DEI, da Costa Rica (Cristian Castro, Karoline Mora, Silvia Regina de Lima Silva).

  • Capa: SUZANA CRISTINA WITT

    Economia Solidária, Gestão Democrática, Justiça de Gênero
    v. 7 n. 2 (2021)

    O Dossiê Economia Solidária, Gestão Democrática, Justiça de Gênero  contempla artigos, relatos de experiência e resenhas de livro no campo da economia solidária e gestão democrática em interface com justiça de gênero, com objetivo de contribuir no aprimoramento de pesquisas, fortalecimento de processos democráticos e produções de vivências coletivas, elaborados por pesquisadoras e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, profissionais e lideranças comunitárias. Objetiva 
    dar visibilidade a experiências de resistências na economia solidária a nível material, simbólico e espiritual, bem como iniciativas produzidas por meio de redes de solidariedade em territórios rurais e urbanos, em situação de vulnerabilidade social e especialmente liderada por mulheres.

    Na América Latina as redes de solidariedade territoriais vêm se destacando em ações coordenadas, sobre outras formas possíveis de produzir e viver, que dialogam com a economia solidária, agroecologia, soberania alimentar, reciclagem de materiais, etc. A Economia Popular Solidária integrou o VII Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião, organizado pelo Programa de Gênero e Religião (PGR) e pelo Núcleo de Pesquisa de Gênero (NPG), contando com a parceria da Rede de Comércio Justo e Solidário, Fundação Luterana de Diaconia e de outras organizações da sociedade civil, núcleos de pesquisa e movimentos sociais. Organizadoras: Dra. Angelique Van Zeeland, Ma. Waneska Bonfim,Dra. Renate Gierus e  Dra. Marli Brun.

  • Direitos Humanos, Movimentos Feministas e Religião: avanços sociais e jurídicos dos direitos das mulheres
    v. 7 n. 1 (2021)

    O Dossiê “Direitos Humanos, Movimentos Feministas e Religião: avanços sociais e jurídicos dos direitos das mulheres” é um espaço onde são lançadas muitas vozes, de vários “lugares de fala”, para se “dizer o que cala” pela ideologia patriarcal que se transmuta em sexismo, misoginia, nos mais variados tipos de violências, bem como na invisibilidade e subcidadania das mulheres.

  • PANDEMIA E GÊNERO: COTIDIANO E ESPIRITUALIDADE
    v. 6 n. 2 (2020)

    O mundo foi surpreendido, em etapas relativamente rápidas, pela pandemia de Covid-19 que trouxe mudanças bruscas na cotidianidade e na vivência espiritual. Passamos por momentos de tensão e preocupação, com expectativas frustradas de retorno e adaptação forçada a novas formas de comunicação. Ao longo dos meses de distanciamento social, nos habituamos a encarar realidades duras como a contagem diária dos contágios e das vítimas de morte de Covid-19, o grande número de pessoas atingidas pelas crises econômica e imigratória, a falta de vagas nas UTIs, índice crescente de violência doméstica, o medo do contágio. Também nos habituamos a um “novo normal”. A vida precisou pausar, observar, recolher e mudar o ritmo, incluir tarefas domésticas e trabalho simultaneamente. E o “novo normal” indicava para ações possivelmente permanentes como o uso de máscara de proteção, reforço na higiene no contato com o espaço público, a criatividade da
    convivência e dos momentos de lazer à distância, a legalização do “home office”, e a ampliação da produtividade e do consumo remoto. Por outro lado, experimentamos um tempo em que a vida tinha um limite invisível, o medo paralisou, as doenças psíquicas se acentuaram. Todas essas etapas foram acompanhadas de mudanças na forma de viver o espiritual, que pode ter sido de várias formas desde um mergulho maior em si a um afastamento da espiritualidade comunitária, desde a instrumentalização para vencer o stress até o deixar isso de lado. Queremos refletir, neste dossiê, em algumas questões: qual o impacto da pandemia na vida e na espiritualidade de mulheres? Quais as desigualdades de gênero, as vulnerabilidades e violências que foram aprofundadas? Que formatos de espiritualidade foram desenvolvidos ousados por mulheres para dar conta dessas
    questões? 

  • ECOFEMINISMO(S), TEOLOGIAS E TERRITÓRIOS
    v. 6 n. 1 (2020)

    Desde a década de 1970, quando surge o termo ecofeminismo, discute-se a relação entre duas bases que estruturam a sociedade atual: o patriarcado e o capitalismo. Entendendo que as mulheres são as maiores vítimas da violência da degradação ambiental, os movimentos ecofeministas são aqueles cujas ações articulam, em uma perspectiva sistêmica, a busca por direitos iguais para mulheres e homens e por sustentabilidade e a defesa do meio-ambiente. Tais movimentos propõem o fim da cultura patriarcal capitalista e a valorização da vida de todos os seres, ou seja, um novo sistema relacional entre a humanidade e entre ela e a natureza.

    A reflexão teológica a esse respeito está associada à teologia ecofeminista. Esta envolve tanto o desenvolvimento conceitual sobre a relação das religiões patriarcais e seus sistemas simbólicos com a evolução patriarcal e capitalista, como a proposta de ações e discursos para desenvolver espiritualidades engajadas na busca dessas novas relações.

    Diante disso, a proposta dessa edição do Dossiê Coisas do Gênero é reunir e divulgar pesquisas que envolvam o ecofeminismo nas diversas áreas do conhecimento, sua história, suas epistemologias, relações comunitárias, ações públicas, mobilizações populares, relatos de experiência. Por isso, reunirá, em uma perspectiva inter e transdisciplinar, estudos que abordem os temas “Ecofeminismo(s), teologias e territórios” em suas transversalidades. Contemplará trabalhos que dialoguem com o ecofeminismo: gênero, sexualidade, teologia, religião, política, feminismos; raça, etnias, territórios, classe e deficiência.

  • FEMINICÍDIO E RELIGIÃO
    v. 5 n. 2 (2019)

    Em tempo de aprofundamento de todas formas de violência de gênero, justificadas pelo fundamentalismo religioso, o Dossiê Coisas do Gênero reunirá estudos que abordem o tema “Feminicídio e Religião”, construídos em diálogo com a Teologia, Ciências da Religião e demais áreas do conhecimento. Contempla trabalhos com a perspectiva inter e transdisciplinar, que dialoguem com gênero, teologia, feminismo, religião, sexualidade, ecologia; raça, etnias, classe e deficiência possibilitando a reflexão, incentivo à denúncia e a ressignificação de paradigmas que produzem e justificam a morte de mulheres.

    Pergunta-se: Qual a relação entre o aumento dos casos de feminicídios e a ampliação fundamentalismo religiosos na América Latina? Como as diferentes áreas do conhecimento podem contribuir na prevenção e enfrentamento da violência de gênero contra as mulheres? Aportes legais têm contribuído na prevenção da violência contra as mulheres e na criminalização do feminicídio? Que tipo de experiências, metodologias tem surgido para dialogar com a sociedade e prevenir a violência contra as mulheres? A espiritualidade pode ajudar na prevenção e enfrentamento à violência? Como contribuir para que o feminicídio seja uma categoria teológica e política (além de jurídica) de criminalização da violência contra mulheres cisgênero e transgênero? Como a violência de gênero, em específico, em sua manifestação extrema (feminicídio) afeta as crianças e adolescentes? Que sinais de esperança construímos cotidianamente?

  • "BELA, RECATADA E DO LAR": RELAÇÕES E ESTÉTICAS DE GÊNERO NA POLÍTICA E NA RELIGIÃO
    v. 5 n. 1 (2019)

    A presente edição contempla reflexões apresentadas no VI Congresso Internacional da Faculdades EST, no Simpósio Temático “‘Bela, recatada e do lar’: Relações e estéticas de gênero na política e na religião”, organizado pelo Núcleo de Pesquisa de Gênero e Programa de Gênero e Religião. 

  • A PERTINÊNCIA SOCIOPOLÍTICA DAS TEOLOGIAS FEMINISTAS LATINO-AMERICANAS DE HOJE
    v. 4 n. 2 (2018)

    Para esta edição do periódico Coisas do Gênero, o Núcleo de Pesquisa de Gênero e o Programa de Gênero e Religião das Faculdades EST convidaram a Rede TEPALI (Teólogas, Pastoras, Ativistas e Lideranças Cristãs). Essa parceria tem como objetivo divulgar a existência da rede e a produção teológica de companheiras ligadas a ela.

  • GÊNERO, FEMINISMOS E DIVERSIDADE NO MESTRADO PROFISSIONAL EM TEOLOGIA
    v. 4 n. 1 (2018)

    Nesta edição abrimos espaço para a divulgação das pesquisas realizadas com muita dedicação e compromisso por profissionais que aceitaram o convite para aprofundar as temáticas propostas pela linha de atuação Gênero, Feminismos e Diversidade, do Mestrado Profissional em Teologia da Faculdades EST. Em seu conjunto, as pesquisas e os artigos que compõem o Dossiê revelam justamente o que se propõe a linha de atuação e os rumos do feminismo contemporâneo: perspectivas plurais em termos de temática, conteúdo e método, cujo elemento mais explicitamente comum é a valorização e incorporação das experiências das pesquisadoras e do pesquisador, seja em âmbito pessoal ou de atuação política e profissional.

  • MULHERES NO MOVIMENTO DA REFORMA
    v. 3 n. 2 (2017)

    O segundo número do Periódico Coisas do Gênero de 2017 se insere dentro das comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante na Faculdades EST e apresenta como tema principal o papel das mulheres na Reforma, buscando resgatar suas histórias e suas contribuições teológicas.

  • PROJETO ACERVO ENID BACKES – CONHECIMENTO É PODER!
    v. 3 n. 1 (2017)

    Esta edição da Revista Coisas do Gênero é uma parceria do Programa de Gênero e Religião da Faculdades EST com o Coletivo Feminino Plural através do projeto Acervo Enid Backes – Conhecimento é Poder!.meu ip Assim, esta edição é resultado da produção intelectual de mulheres que escreveram o projeto, captaram recurso, implementaram o projeto, articularam parcerias com universidades e faculdades, produziram textos e apresentaram em Workshop na Faculdades EST em abril de 2017. De diversas áreas de estudos e várias universidades do Rio Grande do Sul, essas autoras nos provocam e comunicam seus saberes acerca do empoderamento político de mulheres. 

  • EDUCAÇÃO E NARRATIVAS (AUTO)BIOGRÁFICAS
    v. 2 n. 2 (2016)

    A produção das histórias de vida no âmbito da teologia latino-americana tem se pautado por meio da educação popular, que se traduz com a pesquisa participante, sua maior parceira epistemológica. Além desse rico aporte teórico e metodológico, outros que sempre estiveram misturados a esse compõem cada vez mais densidade. Esse é o caso das pesquisas (auto)biográficas. E é nesse recorte que produzimos esse dossiê. O método (auto)biográfico entra em cena para aprofundar o diálogo entre experiências e produção teológica.

  • POLÍTICA E PODER
    v. 2 n. 1 (2016)

    No Brasil todo, vive-se a beira de uma queda do processo democrático, onde, quem corre risco em seus direitos, são as mulheres, as e os negros, as e os indígenas e a comunidade LGBT. Refletindo o contexto político e social, o periódico Coisas do Gênero, no seu segundo volume, traz reflexões sobre Poder, Política, Gênero e Religião.

  • TEOLOGIA E SEXUALIDADE, SAÚDE REPRODUTIVA E DIREITOS
    v. 1 n. 2 (2015)

    O segundo número da Revista Coisas do Gênero está inserido num conjunto de produções resultantes do IV Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião, com dias de intensa convivência, articulação, produção e compartilhamento de conhecimentos. De modo específico, o vol. 1, n. 2 da Revista Coisas do Gênero reúne textos apresentados no Grupo de Trabalho 9 e daí vem a proposta temática: Teologia e sexualidade, saúde reprodutiva e direitos – assunto em pauta em diversos âmbitos e com impacto decisivo na vida de diversos grupos sociais.

  • DOSSIÊ: 25 ANOS DE TEOLOGIA FEMINISTA NA FACULDADES EST
    v. 1 n. 1 (2015)

    Celebra os 25 anos da criação da Cátedra de Teologia Feminista, a qual foi antecedida pelo ingresso de mulheres ao estudo na Faculdade de Teologia, sua organização e suas reivindicações e a constituição da Comissão Pró-Teóloga, a partir do diálogo entre o Centro Acadêmico e a direção da instituição.