COISAS DO GÊNERO: REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS EM TEOLOGIA E RELIGIÃO
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<p><strong>Coisas do Gênero</strong> é um periódico eletrônico semestral do Núcleo de Pesquisa de Gênero e do Programa de Gênero e Religião da Faculdades EST. A revista publica pesquisas científicas, relatos de experiências, resenhas e entrevistas inéditas escritas em português e espanhol e traduzidas de outros idiomas. Enfoca a produção em Estudos de Gênero, Feministas e de Diversidade Sexual nas áreas das Ciências Humanas e Ciências Sociais. Tem caráter interdisciplinar e inclui o entrecruzamento das questões de gênero e sexualidade com outros marcadores sociais como classe social, raça e etnia, geração, deficiência. Assume como foco principal a produção no âmbito da Teologia e das disciplinas que se ocupam com o estudo das religiões.</p> <p><strong>ISSN 2447-2654 / Qualis A2</strong> (segundo Quadriênio 2017-2020)</p>Faculdades ESTpt-BRCOISAS DO GÊNERO: REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS EM TEOLOGIA E RELIGIÃO2447-2654VOLVER A LA BIBLIA
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Daylíns Rufín Pardo
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2023-12-212023-12-2192243254FORA DO CENTRO
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<p>Este relato de experiência apresenta uma resposta teopoética ao encontro com a obra e a biografia de Sor Inés de lá Cruz, também conhecida como a Décima Musa do México, e busca recuperar o aspecto teológico de sua literatura no contexto da côrte mexicana do século XVII. Partindo de uma hermenêutica da suspeita sobre um patriarcado kyriocêntrico, o trabalho apresenta uma produção visual criada como resposta a esse encontro, uma carta para Sor Juana. Finalmente descreve essa resposta visual como exercício de síntese interpretativa desse encontro como uma transposição semiótica.</p>William Rezende Quintal
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2023-12-212023-12-2192255263¿DÓNDE ESTÁN LAS MUJERES?
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Karina García Carmona
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2023-12-212023-12-2192264272MILTON SCHWANTES (1946-2012) E ALEMANHA
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Rainer KesslerHaroldo Reimer
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2023-12-212023-12-2192273278EUGENIA E SEUS MALES
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<p>Resenha do livro:</p> <p> CHESTERTON, Gilbert Keith. <strong>Eugenia e outros males</strong>. Campinas: Ecclesiae, 2023.</p>Patricia Costa Pereira da Silva
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2023-12-212023-12-2192279282NÃO TEM CRIME ALGUM!
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<p>Resenha de: COELHO, Luiz; SOUZA, Inamar de (org.). <strong>Os Crimes do Padre Mário.</strong> Porto Alegre: Editora e Livraria Inclusividade, 2022.</p>Júlio César Tavares Dias
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2023-12-212023-12-2192283287MULHERES POBRES E BOLSA FAMÍLIA
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<p>Resenha do Livro: REGO, Walquiria Leão; PINZANI, Alessandro. <em>Vozes do Bolsa Família:</em> Autonomia, dinheiro e cidadania. São Paulo: Editora UNESP, 2011. </p>Oneide Bobsin
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2023-12-212023-12-2192288294EXPEDIENTE
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Daniéli Busanello Krob
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2023-12-212023-12-219212NOMINATA
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Daniéli Busanello Krob
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2023-12-212023-12-219234APRESENTAÇÃO
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Daniéli Busanello Krob
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2023-12-212023-12-219258CAMINHOS DE TECLA
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<p>Tema e objeto deste artigo são Tecla e os caminhos por ela construídos e percorridos nos Atos de Paulo e Tecla, em Icônio. Problema e objetivo é analisar qual é a questão central apresentada pela narrativa, que desemboca em conflitos, violências, separações e condenação. A hipótese é que o casamento patriarcal figura como eixo do problema, que aglutina em si também a <em>hageia </em>e a<em> enkrateia</em>, castidade e autodomínio. Em torno disso se compreende o conteúdo do anúncio de Paulo, a acolhida do mesmo por parte de Tecla e a ‘vergonha’ que isso suscita no noivo e na mãe de Tecla, Tamiris e Teóclia. É isso que faz com que ambos denunciem Paulo e Tecla às autoridades, e a condenação dela baseia nisso. A pesquisa bibliográfica em perspectiva feminista evidencia que os caminhos de Tecla, a partir do momento em que ela ouve Paulo a partir da janela da casa materna, são de espiritualidade, desobediência às normas dominantes, ousadia, paixão e amor, solidão e afeto, fé e perseverança, que a conduzem ao testemunho martirial durante o processo de sua prisão, inquirição e condenação. O salvamento por meio da misericordiosa ação de Deus atesta sua perseverança, e conduz para novos caminhos. Assim Tecla se tornou modelo de fé, afeição, perseverança e liderança até hoje.</p>Ivoni Richter Reimer
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2023-12-212023-12-2192929BODAS DE CANÁ
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<p>O presente artigo lê a passagem bíblica das Bodas de Caná a partir da teologia feminista sob gênero como categoria de análise. Nesse sentido, o objetivo é analisar a perícope de João 2,1-5 e destacar a personagem feminina de Maria, mãe de Jesus, ou seja, da mulher que toma conta da cena durante a festa de casamento, em Caná da Galileia. A cultura judaica da época excluía e determinava os espaços e os papéis das mulheres, portanto, no início do movimento de Jesus, a marginalização estava presente e gerou conflitos e contradições. Logo, uma leitura crítica desta perícope está para demonstrar uma compreensão diferente desse episódio. Trata-se de um ensaio hermenêutico, cuja pretensão é demonstrar a atitude subversiva por parte de Maria, justamente para dizer que, algumas mulheres, dentro do movimento de Jesus, eram sim, participativas e atuantes. Hoje, uma nova hermenêutica é algo pertinente aos textos e interpretações androcêntricas, pois, posturas conservadoras e excludentes às mulheres, se mantêm ainda hoje nas religiões cristãs. Portanto, pretende-se aqui problematizar a cena em Caná, sugerindo um novo olhar para a festa das Bodas, onde uma mulher atenta, participativa e incisiva, já no primeiro “milagre/sinal” de Jesus, pode ser uma “provocação” ao silêncio do cristianismo diante de mulheres atuantes e determinadas, presentes nos textos bíblicos. A metodologia utilizada é a de análise bibliográfica e o referencial teórico é de Elisabeth Schüssler-Fiorenza, com sua proposta de uma nova hermenêutica feminista crítica de libertação.</p>Perla Cabral Duarte DonedaMarcelo da Silva Carneiro
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2023-12-212023-12-21923048AS COMUNIDADES INTERPRETATIVAS.
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<p>O princípio hermenêutico fundamental da interpretação judaica é que a linguagem bíblica não coloca normas para todos os tempos, mas sempre necessita da interpretação comunitária. O critério decisivo é o significado que um texto bíblico tem para cada tempo. A autoridade da Bíblia anima pessoas para a esperança. Com base na interpretação de Rm 1,1-7 e Rm 15,4, este artigo mostra como a atitude diante da vida, chamada <em>hypomoné </em>(perseverança), encoraja pessoas a enfrentarem violências e desesperança em seus cotidianos. A metodologia é exegético-hermenêutica interdisciplinar, em perspectiva feminista de libertação.</p>Claudia JanssenIvoni Richter Reimer
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2023-12-212023-12-21924969VIOLÊNCIA SIMBÓLICA CONTRA MULHERES NO NOVO TESTAMENTO
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<p>O presente artigo busca analisar algumas das formas de violência contra as mulheres que podem ser percebidas e identificadas na Bíblia Sagrada, especialmente no Novo Testamento, a partir da Hermenêutica Feminista e da perspectiva de gênero. A violência, temática central, é analisada a partir de um referencial teórico feminista e latino-americano, ressaltando realidades e experiências contextuais. As violências identificadas refletem elementos simbólicos que demonstram como a temática está vinculada com a organização social do patriarcado e as desigualdades sociais, além de abordar elementos invisibilizados, como disputas de poder, silenciamento, desvalorização da mulher e dominação. A Hermenêutica Feminista torna-se, portanto, ferramenta essencial na análise através da possibilidade de falar sobre histórias e experiências que não foram contadas.</p>Taiana Luisa WischCarolina Bezerra de Souza
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2023-12-212023-12-21927088O IMAGINÁRIO DA MULHER E O DRAGÃO EM APOCALIPSE DE JOÃO 12
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<p>O artigo mergulha sobre os significados do imaginário da mulher colocada em oposição ao dragão apresentados a partir do Apocalipse de João 12, analisando a recepção deste imaginário em visualidades artísticas. Contrasta o imaginário das relações de poder entre o monstro-dragão e a mulher que resiste e reexiste em suas representações amplas e múltiplas diante do mal, quer sigamos o eixo teórico da exegese histórico-críticas ou pelas interpretações literária-criativas do imaginário. As imagens da cultura visual, seja ela imaginária ou concreta, representa todo o nosso arcabouço cultural, estando sujeitas a nossa hermenêutica, apresentando a estrutura patriquiriarcal estabelecida ou uma visão libertadora sobre a condição da mulher. Duas obras de arte são analisadas, destacando contrastes de imagens, gênero e poder: “O dragão vermelho e a mulher vestida de sol” na visão mística do inglês William Blake (1757-1827) e “A mulher e o dragão” do artista pernambucano J. Borges (1935- ). Vamos do método descritivo aliado a busca de significação e produção de sentidos das imagens, a uma perspectiva ecofeminista e de gênero, como chave para a compreensão da recepção do imaginário da mulher e o dragão em Apocalipse de João 12.</p>Flávio Augusto de Sousa Oliveira
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2023-12-212023-12-219289109ANÁLISE PSICOSSOCIAL DO MITO DE IEMANJÁ
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<p>A hermenêutica dos mitos evidencia que, em seus diversos componentes narrativos, as produções discursivas mitológicas organizam, legitimam e subvertem a realidade psicossocial das comunidades que os celebram e vivem. O mito e seus símbolos revelam concepções que tanto explicam o mundo em que vive a comunidade humana que o interpreta, como (re)apresentam os contextos vitais que os produziram. Este artigo busca realizar uma leitura psicossocial do Mito de Iemanjá, operando-se uma hermenêutica interdisciplinar em pesquisa bibliográfica a partir da Sociologia da Religião e da Psicologia Clínica. A mitologia iorubá abordada em sua versão utilizada neste trabalho, pode ser compreendida à luz da díade significante violência-criação, como mobilizadores dos sentidos que se encontram presentes em noções de colonialismo racial mercantil, mas também potencialidade criativa e resistência afroreligiosa. Percebeu-se a possibilidade de manejo simbólico do campo da violência presente no mito e articulado nas formas modernas e contemporâneas de rejeição e embate da cultura afrodescendente e os processos de subjetivação atravessados pela inferiorização epidérmica. </p>Helton Thyers Melo OliveiraGabriela Silva Carvalho
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2023-12-212023-12-2192110133ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO LGBT
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<p>Observa-se que a população mundial está mais longeva, esse aumento de idade irá acarretar diversas mudanças sociais, o que inclui o envelhecimento de pessoas LGBT. Diante disso o presente estudo tem como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura nacional, no período de 2017 a 2022, no que tange à temática. Foi realizada uma busca avançada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciELO) em junho de 2022, com a utilização dos descritores para a busca “PESSOAS LGBT” e “ENVELHECIMENTO”, resultando em 122 artigos, nos quais foram aplicados critérios de seleção todos os artigos com textos completos em português, que abordassem o envelhecimento de pessoas LGBT, disponíveis no formato online e oriundos de revistas acadêmicas. Excluídas as repetições, totalizaram oito artigos, que foram incluídos nesta revisão. Eles foram descritos de acordo com o ano de publicação, país, objetivo, delineamento metodológico, participantes, instrumentos e principais resultados. Os resultados apontam diversas questões relacionadas a sexualidade dessa população e o impacto disso em seu envelhecimento e, também, abordam as implicações que a sociedade, através de suas normas, possui nesses sujeitos. Portanto, conclui-se que há uma lacuna a ser preenchida com novos estudos, bem como com a atualização das pesquisas existentes, de modo a aumentar a visibilidade sobre o envelhecimento de pessoas LGBT, buscando diminuir o preconceito e melhorias nas políticas públicas visando a promoção de saúde e qualidade de vida dos idosos LGBT.</p>Morgana KonrathCamila RamaMarcus Levi Lopes Barbosa
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2023-12-212023-12-2192134150VIESES DA HOMOFOBIA CRISTÃ NA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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<p>Este artigo objetiva investigar a presença de estereótipos anti-LGBTQIA+ em imagens geradas por inteligências artificiais de tipo GAN (Generative Adversarial Networks) treinadas na América do Norte. Para isso, foram utilizadas três interfaces de geração de imagens por texto que seguem os algoritmos GAN, sendo que em 663 das 27.578 imagens produzidas foram identificados indícios de reprodução de estereótipos anti-LGBTQIA+. A pesquisa pareceu confirmar estudos anteriores sobre as GANs que apontavam à disseminação de estereótipos e preconceitos por esse tipo de inteligência artificial.</p>Fabio L. Stern
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2023-12-212023-12-2192151169GÊNERO E SEXUALIDADE NA TEORIA DECOLONIAL DE ANÍBAL QUIJANO
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<p>O presente artigo analisa a relevância das questões de gênero e sexualidade na perspectiva decolonial de Aníbal Quijano e oferece uma breve reflexão sobre algumas práticas discriminatórias presentes no âmbito da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). Para isso, o artigo está composto por três partes principais: primeiro, para fins de contextualização, faz-se uma diferenciação entre Decolonialidade, Pós-Colonialismo e Estudos Subalternos; em seguida, é feita uma análise sobre como gênero e sexualidade são temas importantes para a teoria decolonial conforme o pensamento de Aníbal Quijano; por último, elabora-se uma crítica a algumas práticas de preconceito, intolerância e discriminação presentes na IECLB. O artigo foi elaborado a partir de pesquisa bibliográfica, de consulta a documentos da igreja e de consulta a páginas em redes sociais de um grupo específico, formado por pessoas membras da IECLB, dedicado a expor e a discriminar pessoas por causa de sua sexualidade ou de seu envolvimento em questões de gênero, sexualidade e ecumenismo. Conclui-se, por um lado, que gênero e sexualidade estão entre os temas fundamentais da teoria decolonial. Por outro lado, diante dos contextos de discriminação apresentados, entende-se que a IECLB precisa se posicionar aberta e publicamente em relação às práticas de violência, preconceito e discriminação sofridas especialmente por pessoas estudantes no processo de formação ministerial da igreja.</p>Mateus Andrey DolnyJúlio Cézar Adam
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2023-12-212023-12-2192170188ELEMENTOS DE PESQUISA COM MULHERES NO MINISTÉRIO RELIGIOSO
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<p>O artigo apresenta alguns elementos de pesquisa acerca da atuação de mulheres ministras ordenadas e sua introdução como ministras religiosas em comunidades e paróquias da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil - IECLB .A metodologia usada foi baseada em Ganzevoort e constou de dois formulários de pesquisa com perguntas e três cartas-estímulo enviados por <em>e-mail</em> a todas as pastoras ordenadas da IECLB. A pesquisa pretendeu dar visibilidade à atuação das pastoras nos diferentes campos de trabalho e suas dinâmicas ali desenvolvidas. Os resultados foram computados a partir das temáticas presentes nas respostas, relacionando-as à epistemologia da Ecoteologia de Ivone Gebara e outras autoras. Os aspectos mais relevantes levantados provisoriamente na pesquisa foram: a) ser mulher, ser mãe, não interfere no Ministério Pastoral; b) experiências intrapessoais com colegas, comunidades e paróquias são muito importantes para a manutenção do Ministério Pastoral; c) a vida pastoral em família precisa ser revisitada em suas dinâmicas.</p> <p> </p> <p> </p> <p><a href="https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/genero/workflow/index/2617/4/#_ftnref1" name="_ftn1"></a></p>Rubens RuprechtRodolfo Gaede Neto
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2023-12-212023-12-2192189204O CORPO DE PARTEIRA
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<p>Esse artigo é um retorno direto a tese de doutorado defendida no ano de 2018 na Pós-Graduação em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/Unisinos. O artigo visa o olhar para as mudanças existentes no campo da pesquisa sobre parteria tradicional/partos e nascimentos e centraliza o aspecto do tema <em>da espiritualidade</em>, pois foi um dos elementos mais destacados para compreender a pesquisa de tese e a conexão de parteria tradicional. O Extrato do texto também é inédito, em uma conversa com obras surgidas e discutidas posteriormente a defesa, que em uma espécie de conversa estabelecida, se apresenta neste trabalho. Dada às trajetórias contínuas vividas como pesquisadora, das conexões estabelecidas ao processo de vida, e a qual não abandona o objeto de pesquisa, corpo de parteira, e de parteira tradicional está vinculado a cosmologias das suas aprendizagens, aos seus saberes e feitos de uma cosmovisão em que a espiritualidade é a centralidade e justifica o trabalho da parteira tradicional ancestral e jovem. Como pesquisadora, e após nove anos de campo etnográfico, ao retornar é necessário afirmar que o tema pouco se dá conta em um único trabalho, ainda que dê conta de elementos centrais, é necessário revisitar determinados pontos, como pensar o corpo de parteiras, atribuindo um olhar para os diálogos estabelecidos após a tese, já ocorrido junto das parteiras tradicionais jovens ou ancestrais, e mesmo dentro de uma gama diversa e múltipla de suas identidades, as parteiras tradicionais centram a espiritualidade como o contexto da <em>parteria tradicional</em>.</p>Thayane Cazallas do Nascimento
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2023-12-212023-12-2192205221“BECOS DA MINHA TERRA...”
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<p>Este artigo analisa o poema "Becos de Goiás" de Cora Coralina, destacando a consciência feminina e a inventividade humana diante das estruturas sociais urbanas. As pessoas que moram nos becos criam símbolos e marcas para expressar suas vivências cotidianas, e, com isso, é possível dialogar com as reflexões de Michel de Certeau, sobre as práticas ordinárias e resistência, entre outros. A vida da cidade é traduzida através dos becos, personagens e relações, tornando-os palco e bastidor. Cora Coralina desenvolve uma estética única dos becos, criticando a realidade de seu tempo e considerando-os como metáfora da cidade. Apesar das dificuldades enfrentadas como mulher e idosa, a autora oferece uma perspectiva de esperança, destacando mulheres e minorias como protagonistas na vida urbana.</p>Marta Bonach GomesIvoni Richter Reimer
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2023-12-212023-12-2192222242SACROSSANTAS
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<p>A submissão trata-se de uma canção cujo âmago é dialogar gênero, corpo e a sacralidade das mulheres na Bíblia. Estão reunidas mulheres tanto do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento, buscando confluência entre os corpos femininos, sua força e instrumental político de resistência. </p>Orlando Caldeira de Farias Junior
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2023-12-212023-12-2192295297