CRÍTICAS FEMINISTAS À ONTOLOGIA E EPISTEMOLOGIA DO MAINSTREAM DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Autores/as

  • Isadora Campregher Paiva

Palabras clave:

Relações Internacionais; Teoria Feminista; Mainstream; Ontologia; Epistemologia

Resumen

O avanço das abordagens feministas de Relações Internacionais (RI) se deu a partir do final dos anos 1980, buscando revelar o viés androcêntrico do mainstream da disciplina.  As posições teóricas feministas não são simples “adições” de análises de gênero às RI, pois questionam a ontologia da disciplina, baseada em dicotomias generificadas como privado e público, doméstico e internacional. No estudo das relações internacionais como geralmente definidas (o campo majoritariamente masculino da “alta política”) a mulher é relegada ao âmbito privado e apolítico. A teoria feminista de RI busca demonstrar que o sistema internacional, assim como o próprio poder, não se resume a essa arena. Para tanto, extrapola o slogan do movimento feminista de que “o pessoal é político”, afirmando que ele é também internacional. Em termos epistemológicos, feministas disputam a noção de uma ciência neutra, afirmando que a “visão de lugar nenhum” a qual almejam os positivistas é na verdade situada firmemente no topo.

Publicado

2021-08-31

Cómo citar

Campregher Paiva, I. (2021). CRÍTICAS FEMINISTAS À ONTOLOGIA E EPISTEMOLOGIA DO MAINSTREAM DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Coisas Do Gênero: Revista De Estudos Feministas Em Teologia E religião, 3(1), 114–135. Recuperado a partir de https://revistas.est.edu.br/genero/article/view/495