Seeing His Innocence, I See My Innocence
DOI:
https://doi.org/10.22351/et.v64i1.1623Keywords:
Sexual abuse, Nuns, CrucifixionAbstract
Este artigo apresenta descobertas de entrevistas qualitativas (realizadas em 2019) com um pequeno grupo (n = 5) de mulheres adultas sobreviventes de abuso sexual da Argentina, França, Alemanha, Peru e Filipinas. As mulheres são, em sua maioria, freiras (n = 1) ou ex-freiras (n = 4), que sofreram abusos durante o tempo em que estiveram em ordens religiosas (n = 3) ou quando eram menores de idade (n = 2). Antes da entrevista, foi solicitado que lessem o artigo de Tombs, 'Crucificação e abuso sexual' (2019). A entrevista explorou suas respostas à identificação de Jesus como vítima de abuso sexual, com atenção especial a: (1) se elas já haviam relacionado previamente seu sofrimento ao sofrimento de Cristo; (2) se a leitura do artigo era nova para elas e se a acharam convincente; (3) o que isso poderia significar para elas como sobreviventes; e (4) que importância viam nisso para a igreja em geral. A maioria das participantes sentiu que a experiência de Jesus poderia ter um valor positivo para os sobreviventes, e todas acreditaram que era importante para a igreja como um todo. A inocência de Jesus foi identificada como um importante contraponto à autoinculpação ou à culpabilização da vítima por parte de outros. Como disse uma participante: "Ao ver Sua inocência, vejo inocência".