O (in)existencialismo feminino em Sartre

Uma análise literária

Autores

  • Guilherme Matheus Veiga Faculdade de Americana (FAM)
  • Guilherme Prado Roitberg Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Palavras-chave:

Existencialismo, Relações de gênero, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Literatura

Resumo

O presente artigo propõe uma elucidação para a ausência da figura feminina no existencialismo sartriano a partir da comparação de duas obras literárias existencialistas do século XX: A náusea, de Jean-Paul Sartre e A mulher desiludida, de Simone de Beauvoir. Partindo de uma análise bibliográfica acerca das relações de gênero, da Antiguidade Clássica à Idade Contemporânea, considera-se que o existencialismo se dá de forma distinta entre as personagens masculina e feminina, e que a raiz dessa diferenciação pode ser observada no decorrer do processo histórico. Conclui-se que ao conceber a liberdade de forma genérica, Jean-Paul Sartre negligencia a alteridade dos indivíduos.

Biografia do Autor

Guilherme Matheus Veiga, Faculdade de Americana (FAM)

Graduado em Letras pela Faculdade de Americana (FAM)

Guilherme Prado Roitberg, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

Doutorando em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e pesquisador visitante na University of Groningen (RUG, Países Baixos).

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Publicado

18-11-2022

Como Citar

Veiga, G. M., & Prado Roitberg, G. (2022). O (in)existencialismo feminino em Sartre: Uma análise literária. COISAS DO GÊNERO: REVISTA DE ESTUDOS FEMINISTAS EM TEOLOGIA E RELIGIÃO, 8(1), 72–86. Recuperado de http://revistas.est.edu.br/index.php/genero/article/view/1647