Feminismos, pentecostalismos e linguagem teológica:
a experiência religiosa de mulheres pentecostais em espaços periféricos de Pelotas/RS
Palavras-chave:
Feminismo, Pentecostalismo, Periferia, Teologia Feminista, Linguagem TeológicaResumo
Este artigo aborda de forma dialógica a importância das conquistas intelectuais e políticas do movimento feminista, a experiência religiosa pentecostal de mulheres na periferia da cidade e a produção de linguagem teológica libertadora dos tradicionais paradigmas relacionais de gênero. Começo refletindo sobre a linguagem no feminismo, sua importância como teoria analítica e como produtora de sujeito político. Depois descrevo os dados etnográficos coletados em pesquisa sobre o pentecostalismo em contexto de periferia urbana na cidade de Pelotas/RS, tendo em mente a perspectiva de gênero. Por fim, concluo com uma breve consideração sobre a teologia feminista e seu papel fundamental na produção do sujeito religioso, como reformulação de linguagem e como dimensão da vida reivindicada para a liberdade das mulheres, situando a religião (nesse caso o cristianismo) como mais um elemento dialógico na intersecção dos temas que ocupam o pensamento e a militância política do(s) feminismo(s).
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