Uma leitura dos ecofeminismos e da ecocrítica contidos na obra Eu, Tituba - a bruxa negra de Salem, de Maryse Condé
Palavras-chave:
Mulher negra, Ilha de Barbados, Ecocrítica, EcofeminismosResumo
Este artigo propõe uma análise ecocrítica da obra Eu, Tituba: a bruxa negra de Salem (2021) da escritora guadalupense Maryse Condé, a partir de um olhar que tem como premissa as contribuições do ecofeminismo. Voltada a pensar sobre as ações humanas na devastação do meio ambiente, degradação da vida no planeta e na relação que é estabelecida a todo momento entre o ser humano e a natureza. Para tanto, nos pautamos em analisar a primeira parte da obra de Condé (2021), que abarca do nascimento de Tituba até o momento em que ela segue viagem para a América do Norte, precisamente desembarcando em Boston nos Estados Unidos. Assim, este artigo busca compreender a relação que a personagem Tituba tem com a natureza, sobretudo no que se refere às plantas e aos elementos que compõem o meio ambiente da ilha de Barbados, e como essa relação é expressada na obra. A metodologia utilizada para a análise do corpus se pauta na pesquisa bibliográfica referente à obra de Maryse Condé, estabelecendo uma relação de diálogo com os estudos voltados à ecocrítica e ao ecofeminismo. Tecendo, ainda, considerações acerca da resistência da mulher negra a opressão imposta e buscando meios de sobrevivência.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Coisas do gênero: Revista de estudos feministas em teologia e religião
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.