Uma leitura dos ecofeminismos e da ecocrítica contidos na obra Eu, Tituba - a bruxa negra de Salem, de Maryse Condé

Autores

  • Laiza Luz Martins Sant'Ana UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso

Palavras-chave:

Mulher negra, Ilha de Barbados, Ecocrítica, Ecofeminismos

Resumo

Este artigo propõe uma análise ecocrítica da obra Eu, Tituba: a bruxa negra de Salem (2021) da escritora guadalupense Maryse Condé, a partir de um olhar que tem como premissa as contribuições do ecofeminismo. Voltada a pensar sobre as ações humanas na devastação do meio ambiente, degradação da vida no planeta e na relação que é estabelecida a todo momento entre o ser humano e a natureza. Para tanto, nos pautamos em analisar a primeira parte da obra de Condé (2021), que abarca do nascimento de Tituba até o momento em que ela segue viagem para a América do Norte, precisamente desembarcando em Boston nos Estados Unidos. Assim, este artigo busca compreender a relação que a personagem Tituba tem com a natureza, sobretudo no que se refere às plantas e aos elementos que compõem o meio ambiente da ilha de Barbados, e como essa relação é expressada na obra. A metodologia utilizada para a análise do corpus se pauta na pesquisa bibliográfica referente à obra de Maryse Condé, estabelecendo uma relação de diálogo com os estudos voltados à ecocrítica e ao ecofeminismo. Tecendo, ainda, considerações acerca da resistência da mulher negra a opressão imposta e buscando meios de sobrevivência.

Biografia do Autor

Laiza Luz Martins Sant'Ana, UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGEL/UFMT) na linha de pesquisa literatura comparada sob a orientação da professora Doutora Jozanes de Assunção Nunes, mestra em Estudos de Linguagem pela mesma instituição, tendo concluído em 2022. Licenciada em Letras Português/Espanhol e respectivas literaturas pela Universidade de Cuiabá – UNIC. Professora efetiva de Língua Portuguesa na rede pública estadual de educação de Mato Grosso. Integrante do grupo de pesquisa REBAK – Relendo Bakhtin – UFMT e DLBAL – Diálogos Literários: Brasil e África Lusófona.

Downloads

Publicado

14-01-2025

Como Citar

Luz Martins Sant’Ana, L. (2025). Uma leitura dos ecofeminismos e da ecocrítica contidos na obra Eu, Tituba - a bruxa negra de Salem, de Maryse Condé. Coisas Do Gênero: Revista De Estudos Feministas Em Teologia E religião, 10(2), 257–274. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/genero/article/view/2751

Edição

Seção

Artigos diversos