Para as sobrecarregadas, o descanso de Jesus

Por uma espiritualidade humanizadora das relações na economia do cuidado

Autores

  • Tainá Almeida Antunes PUC RIO

Palavras-chave:

Cuidado, Teologia Pública, Feminismo, Religião, Espiritualidade

Resumo

A pandemia de COVID-19 no Brasil trouxe, dentre muitas situações difíceis, a atenção e desvelamento de dinâmicas domésticas adoecedoras. Dentre elas, encontram-se as dinâmicas das relações de cuidado. Nas tensões e preocupações sobre o mercado financeiro e o trabalho produtivo, a urgência de cuidado trouxe uma percepção atenta à real importância desse trabalho nos lares, trabalho esse que existe muito antes da pandemia, e o quão defasado ele é em relação ao seu real custo. O trabalho de cuidado não remunerado afeta a vida, tempo, saúde física, mental de quem cuida. Em um espaço como o do Brasil, marcado pelas desigualdades sociais e forte religiosidade, há importância em ressaltar de que tipo de relação de cuidado se fala. Na base teórica tem-se Nadya Araújo Guimarães (2020), Adela Cortina (2020), Maria Clara Bingemer (1999), dentre outras autoras e autores. Essas perspectivas são importantes neste artigo para se propor uma presença de um Deus que também se manifesta no cuidado presente nas relações, que precisa ser refletido e apontado profeticamente em Jesus, Aquele que busca aliviar os fardos da humanidade.

Biografia do Autor

Tainá Almeida Antunes, PUC RIO

Mestranda em Teologia Sistemático-Pastoral pela PUC-Rio. Bolsista CAPES. 

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Publicado

04-09-2024

Como Citar

Almeida Antunes, T. (2024). Para as sobrecarregadas, o descanso de Jesus: Por uma espiritualidade humanizadora das relações na economia do cuidado. Coisas Do Gênero: Revista De Estudos Feministas Em Teologia E religião, 10(1), 285–302. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/genero/article/view/2746