O sorriso de Medusa

Monstras ou nomadismos feministas e evangélicos?

Autores

  • Gregory Balthazar Universidade Tiradentes
  • Stefane Rodrigues Colman Universidade Tiradentes

Palavras-chave:

Currículo, Feminismos, Evangélicas, Nomadismo, Gênero

Resumo

Neste texto problematizamos, a partir de um grupo focal com evangélicas, duas dimensões do que chamamos, aqui, de currículo de gênero Medusa. Na primeira camada, delineamos o currículo Medusa como um eco, nos ditos das evangélicas, de um discurso androcêntrico secular que constrói as feministas como uma monstruosidade que coloca as normas do discurso de gênero em perigo. Paradoxalmente, sugerimos como as feministas constroem as evangélicas como seu negativo: mulheres singularmente assujeitadas às normas de gênero. Por fim, e em sua segunda camada, defendemos, na esteira de autoras como Gilles Deleuze e Rosi Braidotti, a urgência de nos afastarmos das representações dicotômicas que separam inexoravelmente feministas e evangélicas, sugerindo, assim, a outridade de Medusa como potência a uma ética nômade capaz de conjugar, contingentemente, um viver feminista e um viver evangélico.

Biografia do Autor

Gregory Balthazar, Universidade Tiradentes

Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes. Coordenador do Núcleo Diadorim de Estudos de Gênero.

Stefane Rodrigues Colman, Universidade Tiradentes

Mestra em Educação pela Universidade Tiradentes. Membro do Núcleo Diadorim de Estudos de Gênero (PPED/UNIT).

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Publicado

31-07-2023

Como Citar

Balthazar, G., & Rodrigues Colman, S. (2023). O sorriso de Medusa: Monstras ou nomadismos feministas e evangélicos?. Coisas Do Gênero: Revista De Estudos Feministas Em Teologia E religião, 9(1), 265–287. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/genero/article/view/2177

Edição

Seção

Artigos diversos