Os nossos corpos dissidentes e o silêncio santo do púlpito da igreja Assembleia de Deus

Autores

  • Thaís de Oliveira Costa Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

Mulheres, Assembleia de Deus, Círculo de Oração

Resumo

Este texto é parte da minha pesquisa de mestrado e centra-se nas discussões referentes à liderança de mulheres na igreja evangélica Assembleia de Deus. A instituição, fundada em 1911, em Belém do Pará e que atualmente está presente em todos os estados brasileiros, reserva às mulheres papéis colaborativos não permitindo que estas ascendam na hierarquia eclesiástica. Esse fator endossa a postura androcêntrica da igreja que, em seus 110 anos de fundação, nunca consagrou mulheres aos cargos de liderança eclesiástica, mesmo tendo uma mulher como pioneira e um público de maioria feminina. Buscando desenvolver uma escrevivência, como propõe Conceição Evaristo, delimitou-se como campo de pesquisa etnográfica a comunidade cristã da qual fui membra por doze anos, cuja sede fica em Boa Esperança, na zona rural do município de Santarém, no Oeste do Pará. Mais especificamente, o trabalho desenvolve-se por meio do diálogo com integrantes do círculo de oração, composto pelas mulheres casadas da igreja, e os “achados etnográficos” são analisados à luz do referencial teórico dos estudos de gênero e pentecostalismo na antropologia.

Biografia do Autor

Thaís de Oliveira Costa, Universidade Federal do Pará

Mestranda em Sociologia e Antropologia no Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGSA-UFPA).

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Publicado

07-01-2023

Como Citar

de Oliveira Costa, T. (2023). Os nossos corpos dissidentes e o silêncio santo do púlpito da igreja Assembleia de Deus. Coisas Do Gênero: Revista De Estudos Feministas Em Teologia E religião, 8(2), 102–116. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/genero/article/view/1975