A PAZ DA VESTFÁLIA:

MUDANÇAS ESTRUTURAIS NA RELAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO

Autores/as

  • MOSHE DAYAN ROSA Faculdades EST
  • Wilhelm Wachholz Faculdades EST

Palabras clave:

Paz da Vestfália., Guerra dos Trinta Anos., Recatolização., Poder Estatal.

Resumen

O presente artigo busca apresentar o roteiro dos conflitos que foram desencadeados durante os trinta anos de guerras que ficou conhecido como Guerra dos Trinta Anos e pacificados com os acordos da Vestfália, também conhecidos como Paz da Vestfália, além de indicar que suas problemáticas geraram mudanças nas relações entre as igrejas e o poder estatal, emergindo daí novas configurações geográfico-políticas e religiosas, culminando na predominância definitiva do Estado sobre as igrejas. O Tratado de Vestfália de 1648 encerrou a Guerra dos Trinta Anos (e também a Guerra dos Oitenta Anos dos Países Baixos contra a Espanha) e se tornou marco simbólico na evolução do Estado moderno e no processo de constituição do sistema de relações internacionais moderno, que perdurou até o início da Primeira Guerra Mundial. O processo de recatolização dos territórios da Morávia da Boêmia significou uma reconfiguração das relações dadas ao espaço centro-europeu, especificamente ao chamado Sacro Império Romano-Germânico. Neste sentido, o presente artigo considera os eventos relacionados à formação e necessidade de uma pacificação que contemplasse as necessidades tanto religiosas quanto políticas e econômicas das nações envolvidas, impactando decisivamente a maneira de conceber o Estado.   

Publicado

2025-12-01

Cómo citar

ROSA, M. D., & Wachholz, W. . (2025). A PAZ DA VESTFÁLIA: : MUDANÇAS ESTRUTURAIS NA RELAÇÃO ENTRE IGREJA E ESTADO. Protestantismo Em Revista, 51(1), 1–14. Recuperado a partir de https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3476