Protestantismo em Revista
https://revistas.est.edu.br/PR
<p><strong>Protestantismo em Revista</strong> é uma publicação semestral eletrônica de acesso livre do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Escola Superior de Teologia (Faculdades EST). Publica textos inéditos e revistos em inglês, português, espanhol e alemão de docentes e discentes vinculados a um programa de pós-graduação, na área da teologia ou da ciência da religião e, num espectro maior, das ciências humanas, das ciências sociais aplicadas e na área multidisciplinar, que possuam uma relação temática com o fenômeno religioso e suas várias expressões. </p> <p><strong>Qualis (2017-2020): A3</strong></p> <p><strong>ISSN 1678-6408</strong></p>Faculdades ESTpt-BRProtestantismo em Revista1678-6408Editorial
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3773
Oneide Bobsin
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2025-05-102025-05-1025111Prolegômenos
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3781
<p>Teologia é hermenêutica e se constrói a partir do diálogo com a cultura, cristalizada nas artes. O diálogo se dá no contexto em que os elementos religiosos da linguagem do personagem Riobaldo ganham densidade, o empoderam para o cotidiano que afronta certezas, testa limites e aumenta fraquezas. Diálogo catalisa os saberes consolidados em séculos, amalgamados em culturas e expressos nas máscaras do Sagrado deixadas no tempo. E a literatura nos devolve em prosa. Distinguimos teologia pública e institucional, vimos sua proposta e discutimos seu papel.</p>Antonio Carlos Ribeiro
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2025-05-102025-05-102517380Quando os Deuses morrem na praia
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3782
<p>Este texto apresenta algumas notas sobre a evolução do conceito anjo de suas raízes veterotestamentárias para os dias de hoje. Ele resgata a etimologia e o significado do termo e a história da formação do povo judeu enquanto grupo social e religioso e as teorias em torno do conceito anjo, especialmente, aqueles que falam de um enviado especial de Deus, chamado de "o anjo do Senhor". Por fim, aborda ainda outros seres bíblico-mitológicos que foram associados ao termo anjo, tais como os querubins e os serafins. O texto conclui que existem varias teorias sobre os anjos e que a Diáspora e o helenismo tiveram um papel significativo na evolução do conceito.</p>Iuri Andréas Reblin
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2025-05-102025-05-102518186A Demonologia no Ambiente do Novo Testamento
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3783
<div>Quando se fala das ideias e dos conceitos de uma palavra, refere-se a um conjunto de tradições que servem como pressupostos para a formação de tais ideias e conceitos. O Mundo do Novo Testamento era formado de variadas tradições que fundamentavam ideias e motivos filosóficos e teológicos. Para entender o Mundo do Novo Testamento é necessário entender as semelhanças e as diferenças entre elas e se existem correlações entre essas variadas tradições. O presente texto objetiva analisar as ideias e os conceitos concernentes ao uso da palavra <em>daimōn</em> no ambiente religioso do Mundo Greco-Romano, de modo que seu sentido seja aclarado sem as acepções dadas aos <em>daimones</em> pelo cristianismo e judaísmo. O procedimento de análise leva em consideração o cotejamento ou a comparação de tradições religiosas do mesmo contexto e o desenvolvimento do sentido que a palavra <em>daimōn</em> assumiu no decorrer da história religiosa. Partindo desse pressuposto, faz-se importante proceder a uma análise da demonologia presente no <em>Corpus Hermeticum</em>, de maneira que se possa entender a ideia a respeito do <em>daimōn</em> no ambiente religioso do Mundo Helenístico Romano. Deve-se salientar que a palavra <em>daimōn</em> empregada no <em>Corpus Hermeticum</em> retoma seu sentido primevo relacionado ao conceito de gênio ou espírito do bem e do mal, de guardião do destino estabelecido pelos deuses regentes ou de uma energia divina. Em um primeiro momento, é preciso averiguar o significado originário da palavra <em>daimōn</em>. Em uma segunda etapa, é necessário identificar algumas acepções e mudanças de significados dessa palavra no contexto judaico do período helenístico. E, por último, apresentar a demonologia do <em>Corpus Hermeticum</em>.</div>David Pessoa de Lira
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2025-05-102025-05-102518798O Modelo Mestre-discípulo/a de Jesus e seu Movimento
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3784
<p>Neste artigo, pretendemos discutir quais critérios nos ajudam a avaliar nossa fidelidade ao seguimento de Jesus de Nazaré, assim como Ele e seu movimento discerniram. Cientes da não existência de uma graduação de importância entre os critérios que listamos e de que tal assunto é inesgotável, citamos: a abertura crítica aos demais movimentos sociais, a cura da pessoa por inteiro e a negação da manipulação dessa cura, a ética e o igualitarismo oriundos do comer na mesma mesa, a oração como sustentáculo dos objetivos e a dialética entre a opção pessoal e coletiva. Estes critérios formam o que chamaremos de modelo pedagógico mestre-discípulo/a de Jesus e seu movimento.</p>João Jairo Carvalho
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2025-05-102025-05-1025199107Dualismo corpo/alma na teologia pentecostal
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3785
<div>O objeto deste artigo é o dualismo corpo/alma na teologia pentecostal brasileira, representado por sua maior expressão, a Assembléia de Deus. Assim, a partir da valorização do ser humano integral, se busca investigar a antropologia teológica pentecostal, suas tensões e convergências com a perspectiva bíblica. A ênfase teológica na unidade da constituição humana, que o testemunho bíblico indica, contrasta com a experiência histórica da cristandade, na qual o corpo sempre teve um papel secundário, "status" que, ainda permanece no pentecostalismo atual. Por fim, aponta-se para a teologia pentecostal a adoção da perspectiva antropológica unitária.</div>Fernando Albano
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2025-05-102025-05-10251108117O Grande Tecelão
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3789
<p>Resenha de:</p> <p>ZACHARIAS, Ravi. <em>O grande tecelão</em>: como Deus nos molda por meio dos acontecimentos da vida. São Paulo: Shedd Publicações, 2009. 191 p.</p>Wanderson Fernandes Modesto de Oliveira
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2025-05-102025-05-10251129131Direito linguístico é pressuposto para a garantia dos direitos humanos
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3787
<p>Entrevista com o José Ribamar Bessa Freire, doutor em letras pela UERJ, professor de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), autor de "Rio Babel: a história das línguas na Amazônia" (2004) e organizador e autor de diversos artigos, livros e capítulos de livros.</p>José Ribamar Bessa FreireMicael Vier Behs
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2025-05-102025-05-10251118121O mundo elevado aos quadradinhos
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3788
<p>Entrevista com Iuri Andréas Reblin, bacharel, mestre e doutorando em teologia pela Faculdades EST, em São Leopoldo, RS, co-organizador de "Super-heróis, cultura e sociedade: aproximações multidisciplinares sobre o mundo dos quadrinhos" (2011) e autor de "Para o alto e avante: uma análise do universo criativo dos super-heróis" (2008).</p>Iuri Andréas ReblinMicael Vier Behs
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2025-05-102025-05-10251122128A Atuação da Igreja Universal do Reino de Deus na programação televisiva nacional
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3774
<p>Neste breve texto será exposto como a Igreja Universal atua na televisão brasileira seja como produtora de programas ou como uma simples empresa que aluga espaço televisivo para divulgação de seus produtos. O artigo começa mostrando que a presença da Igreja Universal na televisão brasileira é constante desde o início da década de 1980, seguindo o costume milenar das instituições religiosas, que moldam seus discursos às tecnologias de seu tempo. Veremos, também, que com o tempo e com a experiência adquirida, Edir Macedo observou que era mais rentável comprar um canal de televisão do que alugar espaço televisivo, adquirindo a tradicional Rede Record em uma obscura operação financeira. Para finalizar, serão discutidos os principais programas televisivos da Igreja Universal (veiculados em Recife), como também o alto custo de se manter uma programação religiosa na televisão.</p>José Guibson Dantas
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2025-05-102025-05-1025127Múltiplas pertenças, desinstitucionalização e desregulação da crença
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3775
<div>Este artigo discorre sobre o movimento religioso e de crença, fenômeno característico da modernidade, da diversidade e do pluralismo religiosos. Investiga-se a recusa e a fragilidade de pertença institucional em uma comunidade religiosa clássica, a desregulação da crença através de novas formas de crer como uma recomposição da religião. Como subsídio empírico oferece-se a descrição de trajetórias biográficas de duas migrantes das regiões Nordeste e Centro-Oeste do país. Em busca de superação e de compreensão de si ambas perambulam por diversas religiões, construindo elos sociorreligiosos não-institucionais, uma composição e recomposição própria através de <em>bricolagens</em> de crenças, de costuras inusitadas do ponto de vista institucional. Chama-se a atenção, por último, para as múltiplas pertenças marcadas por <em>pertenças religiosas móveis</em> e a recusa de controle e regulação das instituições sobre a produção da crença.</div>Alessandro Bartz
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2025-05-102025-05-10251818Fundação e desenvolvimento da Igreja Batista na cidade de Três Lagoas
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3776
<div>Neste artigo, trato da fundação e do desenvolvimento da Igreja Batista na cidade de Três Lagoas. Na primeira parte, apresento um breve histórico da cidade e o início das atividades da primeira congregação protestante no lugar, a congregação batista. Na segunda parte, abordo a relação dos batistas com os católicos da cidade e, em um terceiro momento, aponto a contribuição social desses protestantes para o desenvolvimento de Três Lagoas.</div>Ademar Alves da Silva
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2025-05-102025-05-102511939A criança, a Bíblia e a história
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3778
<p>O tema deste texto é a narração de histórias bíblicas na perspectiva da criança, com enfoque especial em fundamentos e modelos narrativos, em busca de critérios e paradigmas para a prática narrativa de histórias bíblicas com crianças. Apresenta-se a narrativa como um gênero literário importante na Bíblia e a narração de histórias bíblicas, em especial com crianças, como uma atividade fundamental no processo de ensino-aprendizagem na fé, em famílias, escolas, comunidades e outros contextos de Educação Cristã. Descreve-se a atividade narrativa, outrossim, como um processo interdisciplinar com múltiplas dimensões que se interrelacionam profundamente, fornecendo dados e conceitos que ajudem a identificar os elementos constitutivos do processo narrativo. A partir de pesquisa bibliográfica, aponta-se a narração de histórias bíblicas como um princípio pedagógico, teológico e metodológico por excelência na Educação Cristã com crianças. Apresenta-se uma abordagem bíblico-teológica, enfocando a concepção de educação na fé que perpassa o Antigo e o Novo Testamentos, com destaque ao papel da narração de histórias neste processo educativo. A partir da relação entre criança, Bíblia e Teologia, indica-se possibilidades, desafios e implicações para a releitura bíblica e a narração de histórias bíblicas na perspectiva da criança.</p>Remí Klein
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2025-05-102025-05-102514158Ação-Reflexão-Ação
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3779
<p>O presente estudo busca compreender como a concepção de prática reflexiva está concebida para os ideários e nos fazeres pedagógicos contemporâneos. Ao refletir sobre os conhecimentos inerentes a realização da práxis educativa, pode-se afirmar que existe a necessidade de planejamento e reestruturação das formas de pensar e agir na educação. Trata-se, portanto, da busca por novos conhecimentos, por meio da reflexão sobre a prática. É justamente, aqui, que surge uma competência essencial ao professor que pretende se lançar no desafio de rever algumas tradições vividas e aprendidas em sua formação. Percebe-se, a necessidade de uma unidade dialética, por meio da reflexão constante sobre a prática. O grande desafio é, portanto, saber onde buscar algo que não existe, uma nova forma de ensinar respeitando tudo o que foi vivido, num processo de criação assistido pelo passado, construindo uma concepção adequada à realidade dos contextos escolares, respeitando as peculiaridades e seus sujeitos.</p>Miguel Ângelo Schmitt
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2025-05-102025-05-102515965Gira de Exú
https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3780
<p>O presente texto é resultado de uma observação participante em uma Gira de Exú. O objetivo do texto é descrever essa participação, apresentando elementos litúrgicos, teológicos, sociais perceptíveis. Enquanto observadora, a Gira de Exú foi o primeiro contato empírico com uma tradição religiosa afro-descendente. Por esse motivo, posteriormente à participação, realizou-se uma conversa com o Pai de Santo do local, visando elucidar elementos identitários, teológicos, históricos através dos quais a Sociedade Beneficiente - através de se Pai de Santo - se compreende. A análise será delimitada em três eixos: 1) a estrutura familiar ao redor do Pai de Santo; 2) a hierarquia presente no ritual e 3) a ambiguidade das entidades. Assim, o presente texto é composto de descrições, reflexões e análises a partir de interações: ver o momento celebrativo e ouvir o Pai de Santo.</p>Kathlen Luana de Oliveira
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2025-05-102025-05-102516672