DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA À INQUISIÇÃO DECLARADA
Palavras-chave:
Fundamentalismo; História em Quadrinhos; Claremont; Fosdick; Violência.Resumo
Durante algum tempo pensou-se que a face moderna do fundamentalismo se restringia a uma violência simbólica, quando muito discursiva. O objetivo deste artigo é demonstrar como a violência fundamentalista é percebida e sentida pela sociedade. No primeiro caso, mediante a aproximação entre a religião e a cultura de massa, especialmente as Histórias em Quadrinhos, para isso selecionamos a graphic novel “X-Men: Deus ama, o homem mata”, de Chris Claremont e Eric Anderson, publicada originalmente em 1982, como exemplo de violência percebida, simbólica, que além de trazer a representação do discurso fundamentalista levado às últimas consequências, evidencia a manipulação da religião e de sua linguagem. No segundo caso, o presente texto apresenta dois casos oriundos dos batistas brasileiros em que a violência foi sentida pela vigência da intolerância e do espírito inquisitório que se constituíram em bússolas da perseguição político-religiosa impetrada contra os líderes que ilustram tal condição.








