Tolkien e a alegoria
uma relação em busca de entendimento
Palavras-chave:
J. R. R. Tolkien, Alegoria, Metáfora, AnalogiaResumo
Este artigo investiga a alegoria como repertório conceitual em cartas pessoais de J. R. R. Tolkien (1892-1973), presentes na edição de Humphrey Carpenter e Christopher Tolkien (2006). O objetivo é apresentar a discussão sobre as camadas de sentido de um texto e suas formas de interpretação a partir das considerações de Tolkien, participante de uma tradição filosófica e teológica realista, conforme seu catolicismo de início do século XX. A metodologia utilizada é bibliográfico-documental, pois consiste na revisão histórica da alegoria em A Poética de Aristóteles e na Suma Teológica de Tomás de Aquino. A conclusão afirma a alegoria tolkieniana como método de construção literária fundada em um sentido fechado, sendo diversa da aplicabilidade, método de criação e interpretação no qual o leitor preserva sua liberdade hermenêutica. Para Tolkien, essa escolha carregava uma perspectiva moral e gnosiológica, com eco tanto em Aristóteles quanto em Tomás de Aquino.
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