Pensar a redenção na intra-história em chave pós-moderna
DOI:
https://doi.org/10.22351/et.v63i2.812Palavras-chave:
Redenção, Humanização, Subjetividade, Potências de experiênciaResumo
Com este texto, deseja-se sinalizar o caminho da redenção possível em chave pós-moderna. Parte-se da constatação de que a crise com dimensões planetárias na contemporaneidade tem suas raízes no advento da modernidade, com a expulsão das metáforas da transcendência e da afirmação da onipotência do sujeito moderno para a salvação da humanidade. Essa crise está marcada pelo desmantelamento do sonho da onipotência infantil e suas pretensões de totalidade, pois os mitos modernos e, com eles, os mitos próprios do cristianismo, ruíram, conduzindo à desesperança em tempos de fragmentos. Por outro lado, o colapso do sujeito moderno possibilita a emergência da subjetividade em sua constitutiva vulnerabilidade e abertura à alteridade e à transcendência. Sob o pathos cultural do niilismo pós-moderno, o caminho da redenção parece passar pela reabilitação das potências de experiência: o desejo, a memória e a imaginação. Isso significa afirmar que, pela imanência da subjetividade exposta e radicalmente aberta, é possível entrar no limiar escatológico do real, do qual o cristianismo se apresenta como portador e indicador.
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