DEÍSMO, TEÍSMO E A MÁQUINA GOVERNAMENTAL CONTEMPORÂNEA
Palavras-chave:
Giorgio Agamben, Secularização, Deísmo, Teísmo, ContemporaneidadeResumo
Com base na obra de Giorgio Agamben, este artigo promove uma reflexão a respeito do problema da secularização na contemporaneidade, enfatizando a presença do deísmo (que se liga à pluralidade) na sua oposição ao teísmo (que se liga à unidade), tendo em vista a tese de que o Estado contemporâneo ocidental guarda em si o potente resíduo do teísmo, alicerce do estado de exceção permanente. Explora, ainda, a tese de que a máquina governamental contemporânea, por força da teologia cristã, é expressão de uma teologia econômica (ou oikonomia), dado o seu caráter de organização funcional, sua inclinação à gestão. Dialoga, enfim, com a tese de Agamben de que a política contemporânea se referencia em dois paradigmas entre si contraditórios: o da teologia política, que tem caráter de transcendência, e o da teologia econômica, que tem caráter de imanência.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Estudos Teológicos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Política de Acesso Livre
A Revista Estudos Teológicos é de acesso livre, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente, sem custos para o usuário ou sua instituição. Os leitores podem ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir e compartilhar os links para os textos completos dos artigos, desde que com a devida atribuição de autoria e fonte original, conforme a licença abaixo.
LICENÇA CREATIVE COMMONS
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional (CC BY-NC 4.0).






