A RELAÇÃO ENTRE DIGNIDADE HUMANA E NÃO VIOLÊNCIA NO MAGISTÉRIO PONTIFÍCIO
Palavras-chave:
Teologia Pública, Magistério Pontifício, Não violência, Dignidade humana, Diálogo Inter-religiosoResumo
O presente artigo apresenta a correlação entre não violência e dignidade humana a partir de um mapeamento do termo “não violência” nos textos do magistério dos papas. Originada no jainismo, a ideia da não violência foi defendida no último século sobretudo por Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr. Foi absorvida pelos papas do pós-Concílio Vaticano II a partir do diálogo inter-religioso e intercultural, embora seja tida também por eles como inerente à fé cristã. Paulo VI foi o primeiro papa a utilizar a expressão “não violência” em seus textos, sendo que o primeiro uso remonta a 1964. João Paulo II destacou que o fundamento da não violência é o reconhecimento da dignidade humana, no que foi seguido por seus sucessores, Bento XVI e Francisco, cada um a seu próprio modo. Como resultado, nota-se a força de sentido da não violência em sua possibilidade de contribuição a uma ética pública, como elemento de destaque no diálogo inter-religioso e como resistência às formas religiosas de expressão que se caracterizam justamente pelo ódio e pela violência.
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