Mulheres e pessoas com deficiência nas margens do Sul global

Reflexões sobre corpo, território e religião

Resumo

Com a discussão sobre gênero, deficiência e desenvolvimento social em uma perspectiva decolonial, parte da ferida colonial para sair da distopia desenvolvimentista rumo à reconstrução utópica do ponto de vista dos territórios e corpos colonizados em resistência. Problematiza em que medida a atitude teórica e política pós-desenvolvimentista potencializa a ideia-força de corpo e território como instrumento de denúncia e enfrentamento. O objetivo principal incide em sustentar que as epistemologias do Sul global mostram-se salutar para denunciar a colonização enfrentada por mulheres e pessoas com deficiência física afastadas do centro de mercado capitalista. Trata-se de um estudo analítico com abordagem teórica e de procedimento dissertativo, o que permitiu concluir que a ideia-força de corpo e território como instrumento de denúncia e resistência ocorrerá com o rompimento das epistemologias do Norte global que têm o eurocentrismo como núcleo do conhecimento para colonização do saber e do ser.