CONSCIÊNCIA CRISTÃ E FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO NO BRASIL

UMA ANÁLISE SOBRE OS IMPACTOS POLÍTICOS-MIDIÁTICOS NA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA CRÍTICA

Autores/as

  • André Bocatto de Almeida

Palabras clave:

Fundamentalismo religioso, Colonização digital, Formação da Consciência

Resumen

O presente artigo pretende analisar o tema do fundamentalismo religioso no Brasil no cenário de polarização ideológica e discurso decididamente religioso de teor neopentecostal. Encontramo-nos diante do mecanismo de anestesiamento das consciências, e de certo modo, incentiva um enrijecimento da própria discursividade. O tema a ser analisado impele a refletir sobre os 'novos ventos' de fundamentalismo que rondam a democracia brasileira com um ambiente religioso que acirra a disputa de narrativas e de convencimento. Este artigo pretende dissecar os traços fundamentalistas e políticos no discurso religioso aos quais se tornaram terreno fértil para a ação política no território brasileiro de um novo governo polarizado. Perpassando pela retórica fanática e a execução de bênçãos ao governo eleito, se questionará essa aproximação, cenários e vantagens que os lados foram premiados por esta aliança. Usar-se-á autores das ciências da religião e da teologia que aprofundam essa questão sobre o fundamentalismo, embora o foco seja o de apresentar um juízo ético-moral que explicite a necessidade da formação da consciência. Assim, o tema impele a refletir sobre o ambiente digital, lugar da execução desse projeto em curso. Para isso, o artigo será elucidado por três caminhos: a) descrever a compreensão de fundamentalismo e as suas expressões; b) identificar-se-á as reações de ódio e violência nos ambientes digitais e, c) vislumbrar-se-á a formação da consciência livre e autônoma como caminho a ser percorrido.

Publicado

2023-01-10

Cómo citar

Almeida, A. B. de. (2023). CONSCIÊNCIA CRISTÃ E FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO NO BRASIL: UMA ANÁLISE SOBRE OS IMPACTOS POLÍTICOS-MIDIÁTICOS NA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA CRÍTICA. Protestantismo Em Revista, 47(01), 18–31. Recuperado a partir de http://revistas.est.edu.br/index.php/PR/article/view/2117