AFINAL, A FÉ É, OU NÃO, DE TODOS?

DA POSSÍVEL (IN)COMPATIBILIDADE DESTE CONCEITO NA INTERFACE ENTRE RELIGIÃO (TEOLOGIA) E PSICANÁLISE (PSICOLOGIA), A PARTIR DE KARL BARTH E ANA-MARÍA RIZZUTO

Autores

  • Sidnei Vilmar Noé

DOI:

https://doi.org/10.22351/et.v61i1.781

Palavras-chave:

Fé, Religião, Psicanálise, Karl Barth, Ana-María Rizzuto

Resumo

Este artigo se propõe a discutir o conceito de fé a partir de dois autores, respectivamente, de duas obras clássicas, uma, do teólogo Karl Barth e outra, da psicanalista, Ana-María Rizzuto, perguntando-se pela (in)compatibilidade de suas respostas em relação à pergunta fulcral: a fé é, ou não, de todos? A resposta, compatível àquela da Bíblia Sagrada, é que nem a fé nem sua ausência é de todos, haja vista a soberania de Deus, em sentido teológico estrito, e, lato antropológico, pela sua mediação espiritual, bio, psicossociocultural. Portanto a fé de Deus (cristã) é dádiva e não se encontra no âmbito do disponível, ainda que implique decisão humana, nesta ou naquela direção e, nem sempre, consciente.

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Publicado

2021-08-20

Como Citar

Noé, S. V. (2021). AFINAL, A FÉ É, OU NÃO, DE TODOS? : DA POSSÍVEL (IN)COMPATIBILIDADE DESTE CONCEITO NA INTERFACE ENTRE RELIGIÃO (TEOLOGIA) E PSICANÁLISE (PSICOLOGIA), A PARTIR DE KARL BARTH E ANA-MARÍA RIZZUTO. Estudos Teológicos, 61(1), 256–270. https://doi.org/10.22351/et.v61i1.781

Edição

Seção

TEOLOGIA E INTERDISCIPLINARIDADE