O salto
cultura pop, condições precárias e religião vivida
Palabras clave:
Precariedade, Cultura Pop, Religião Vivida, Teologia da Libertação, O SaltoResumen
Este ensaio investiga a representação da precariedade na sociedade brasileira através da música "O Salto" do grupo O Rappa e seu videoclipe, analisando como esses elementos culturais refletem e interpretam a realidade de vidas precárias. A pesquisa utiliza o conceito de "religião vivida" de Júlio Adam e Ganzevoort, as noções de precariedade, enquadramento e reconhecimento de Judith Butler, e a perspectiva sobre a pobreza da Teologia da Libertação de Gutiérrez. A escolha da música e do videoclipe é motivada pela sua representação de situações de vulnerabilidade extrema, como violência urbana, falta de moradia, desemprego, fome e ausência de perspectivas, que são comuns no cotidiano de muitos brasileiros e brasileiras. Esses contextos também revelam uma desconfiança nas instituições políticas, sentimento de abandono, desigualdade acentuada e invisibilidade social. As expressões religiosas emergem nas narrativas como uma resposta implícita ao sofrimento e à desesperança.
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