PAULO FREIRE NO CONSELHO MUNDIAL DE IGREJAS EM GENEBRA

Autores

  • Balduino A. Andreola
  • Mário Bueno Ribeiro

Palavras-chave:

Paulo Freire, Conselho Mundial de Igrejas, Educação popular

Resumo

Em 1969 Paulo Freire, então no exílio desde 1965, decidiu que chegara o momento de ir embora do Chile. Tinha diante de si dois convites: um para trabalhar em várias universidades americanas, e outro, para atuar junto ao Departamento de Educação do Conselho Mundial de Igrejas, em Genebra. O convite das universidades americanas poderia parecer irrecusável, mas Freire propôs à Universidade de Harvard sua permanência de um ano, e declarou que sua opção definitiva era pelo Conselho Mundial, sabendo que o mesmo lhe oferecia melhores condições de um trabalho amplo, a serviço de grupos e povos mais necessitados. Lá trabalhou durante dez anos, fundando, com um grupo de exilados, o IDAC (Instituto de Ação Cultural). O CMI lhe abriu um espaço sem limites para projetos de ação educativa em todos os continentes, mas, sobretudo, por escolha sua, em vários países africanos que se libertavam do colonialismo. A partir do Conselho Mundial, sua proposta libertadora e sua obra adquiriram dimensões universais, e ele reconheceu ter sido o CMI que lhe proporcionou esta ampla receptividade.

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Publicado

2022-11-08

Como Citar

A. ANDREOLA, B. .; BUENO RIBEIRO, M. PAULO FREIRE NO CONSELHO MUNDIAL DE IGREJAS EM GENEBRA. Estudos Teológicos, [S. l.], v. 45, n. 2, p. 107–116, 2022. Disponível em: https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/ET/article/view/1301. Acesso em: 23 nov. 2024.