O homem e a morte no Antigo Testamento

Autores

  • Willibaldo Ruppenthal Neto

Palavras-chave:

Antropologia teológica, Antigo Testamento, Teologia bíblica

Resumo

Este artigo visa analisar a compreensão da morte no Antigo Testamento, demonstrando as três formas com que a mesma se apresenta, enquanto elemento linguístico, força cósmica e fim biológico. A morte, expressa pelas trevas e pelo deserto, é a fonte de impureza e sofrimento, completamente oposta não somente à vida como à própria criação. Assim como a vida, a morte também marca e define o ser humano, sendo entendida como o rompimento do relacionamento com Deus, somente podendo ser retomado por Deus. A vida após a morte, diferente do que muitos imaginam, não se apresenta como uma realidade positiva no Antigo Testamento, mas é antes uma situação de solidão e ausência, longe de ser desejada. O homem, completamente marcado pela mortalidade, encontra na morte seu trágico fim, cuja única luz de esperança reside não em sua natureza senão no poder de Deus que, sendo criador de todas as coisas, pode lhe criar novamente pela ressurreição.

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Publicado

03-06-2025

Como Citar

Ruppenthal Neto, W. (2025). O homem e a morte no Antigo Testamento. Protestantismo Em Revista, 43(2), 197–209. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/4067

Edição

Seção

DEBATES TEOLÓGICOS