Ensaio sobre a temática de Tomás de Aquino e estética atual da música

Autores

  • Laude Erandi Brandenburg
  • Ariel Teixeira de Souza

Palavras-chave:

Tomás de Aquino, Estética, Música, Medieval

Resumo

O ornamento distrai a prece. Quando Santo Agostinho nos fala da discórdia do homem de fé, que teme continuamente ser seduzido pela beleza da música sacra, percebe-se que tudo que causava certo fascínio, seja positivo ou perigoso, era polemizado. Dessa forma, surge uma preocupação que sugere: de que maneira podemos melhor amar a Deus com o uso da música litúrgica, sem que ela desvie a atenção dos espíritos mais fracos? São Tomás de Aquino, com a mesma “preocupação”, desaconselha o uso litúrgico da música instrumental justificando que os instrumentos devem ser evitados justamente porque provocam um deleite de tal maneira intenso que desvia o ânimo do fiel da primitiva intenção da música sacra. Dessa forma, a música instrumental, mais incita o ânimo ao prazer que às boas disposições interiores. Por outro lado, o canto movia os ânimos à devoção, sendo a forma de expressão musical na Igreja. São Tomás se referia ao pensamento do clero medieval e a sua estética, que desconfiava da beleza exterior e se refugiava na contemplação das escrituras ou no gozo dos ritmos interiores da alma em estado de graça.

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Publicado

02-06-2025

Como Citar

Brandenburg, L. E., & Teixeira de Souza, A. (2025). Ensaio sobre a temática de Tomás de Aquino e estética atual da música. Protestantismo Em Revista, 41(1), 107–114. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/4009

Edição

Seção

RELIGIÃO, ARTE E CULTURA