A ideia de contingência em Richard Rorty e sua possível referência à filosofia nietzcheana da imanência

Autores

  • José Antonio Souza Almada
  • Wellington Lima Amorim
  • Everaldo da Silva

Palavras-chave:

Nietzsche, Rorty, Contingência

Resumo

O desenvolvimento de uma filosofia a partir da negação da metafísica, embora já tenha sido feito antes por pensadores como Schopenhauer e Nietzsche, assume novas perspectivas a partir do pensamento de Richard Rorty. A contingência, enquanto única realidade existente corresponde ao ponto central de sua ética. Isso se deve ao fato de que a verdade foi criada pelo homem e só pode ser enunciada por meio da linguagem, que também é uma criação humana. O indivíduo que reconhece essa realidade contingente é o ironista e seu ambiente comum é a comunidade liberal. O problema de Rorty é pensar uma ética a partir da contingência, onde o ironista é capaz de se redescrever por meio do seu próprio vocabulário final. Nesse sentido, o nosso objetivo neste artigo é analisar as ideias rortyanas de verdade e de contingência, e para isso partimos da leitura da obra de Rorty “Contingência, Ironia e Solidariedade”. Como essas temáticas estão presentes de forma muito clara nas obras de Nietzsche, nosso segundo propósito é traçar um rápido esboço comparativo entre as teorias desses dois autores. 

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Publicado

02-06-2025

Como Citar

Souza Almada, J. A., Lima Amorim, W., & da Silva, E. (2025). A ideia de contingência em Richard Rorty e sua possível referência à filosofia nietzcheana da imanência. Protestantismo Em Revista, 41(1), 69–79. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/4006

Edição

Seção

RELIGIÃO, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO