Antropologia Feminina no Antigo Testamento

Mulher Estrangeira como Personificação do Mal em 2 Rs 9.30-37

Autores

  • Kathlen Luana de Oliveira

Palavras-chave:

Hermenêutica bíblica, História, Alteridade, Gênero, Libertação

Resumo

Este ensaio visa questionar valores culturais, históricos e religiosos. Aponta a alteridade, em sua diferença, como o critério da exclusão androcêntrica. Tal pluralidade sofre com as assimetrias históricas, onde o poder é utilizado para a dominação e para a hierarquização. Nesse sentido, o testemunho bíblico possui valores de dominação, mas contribui com novas perspectivas de relacionamento. Dessa forma, a identidade das tribos de semitas não se constitui apenas da pluralidade presente dentro das tribos, mas Jezabel (2 Rs 9.30-37) indica a pluralidade e a influência estrangeira na antropologia veterotestamentária. O exercício de interpretação utilizará métodos da teologia feminista crítica de libertação, resgatando a identidade de Jezabel como rainha e mulher e não como prostituta e responsável pelo mal. A perspectiva de uma leitura crítica também atinge as mulheres atuais, pois, em meio a injustiças, são necessárias novas formas de relacionamento baseados na reciprocidade e no amor.

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Publicado

01-05-2025

Como Citar

de Oliveira, K. L. (2025). Antropologia Feminina no Antigo Testamento: Mulher Estrangeira como Personificação do Mal em 2 Rs 9.30-37. Protestantismo Em Revista, 16(1), 80–98. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/PR/article/view/3666

Edição

Seção

DOSSIÊ

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