CONTRIBUIÇÕES DA REFORMA PROTESTANTE PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL

Autores

  • Enilson Ferreira da Silva Júnior

Palavras-chave:

Protestantismo, Bíblia, Educação, Escola, Alfabetização

Resumo

Não se pode negar os efeitos da Reforma do século XVI sobre a educação. Esse movimento será um dos mais importantes fatores para a ascensão de uma cultura letrada na Europa, após invenção da imprensa por Johannes Gutenberg. O cristianismo Reformado vai estabelecer um novo tipo de religião, a partir de uma relação próxima e pessoal com a Deidade, essa relação espiritual se dará pela mediação da Bíblia Sagrada, ou seja, através da leitura e compreensão das Santas Escrituras, isso porque na perspectiva da fé Protestante a Bíblia é considerada a legítima palavra de Deus, a única regra de fé e prática. Este trabalho tem como objetivo apresentar algumas das contribuições da reforma protestante para a educação brasileira. A presente pesquisa se utilizou de um método misto: que compreende o método histórico e a pesquisa biográfica. Rapidamente as escolas protestantes se proliferaram por todo o território nacional. O Protestantismo não pregava apenas as doutrinas da Reforma, mas o protestantismo liberal, pragmático e individualista do século XIX. As contribuições das igrejas Protestantes para com a educação brasileira foram muitas: Focaram seu método de aprendizagem no ensino intuitivo, trouxeram o estudo da língua inglesa e outras línguas, promoveram experiências mistas de convivência em sala de aula envolvendo meninos e meninas, enfatizaram-se as ciências na grade curricular e tiveram como parâmetro uma cultura escolar voltada para o trabalho árduo, a autonomia e o desenvolvimento humanístico, elementos inspirados na cultura norte-americana e europeia.

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Publicado

2023-09-22

Como Citar

Ferreira da Silva Júnior, E. . (2023). CONTRIBUIÇÕES DA REFORMA PROTESTANTE PARA A EDUCAÇÃO NO BRASIL. Protestantismo Em Revista, 48(1), 135–145. Recuperado de http://revistas.est.edu.br/index.php/PR/article/view/2685

Edição

Seção

RELIGIÃO, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO