TRAJETÓRIA DA COMUNIDADE NEGRA RURAL DE TIJUAÇU-BA:

HISTÓRIAS OUVIDAS E CONTADAS

Autores

  • Carmélia Aparecida Miranda

Palavras-chave:

Trajetória, Comunidade negra rural, Mariinha Rodrigues

Resumo

A referida pesquisa discute sobre a trajetória da comunidade negra rural de Tijuaçu, pertencente ao município de Senhor do Bonfim – BA, que, em fevereiro de 2000, foi reconhecida como território quilombola, em sintonia com o Artigo 68, da Constituição Federal de 1988. O processo de reconhecimento dessa comunidade se arrastou pela década de 90, do século XX, quando a comunidade passou a receber visitas de técnicos da Fundação Cultural Palmares e dos vários setores do Movimento Negro da Bahia. A oralidade constituiu nossa fonte principal. Através dela pôde-se entender  as diversas experiências vivenciadas pelos moradores de Tijuaçu. As lembranças sobre a ocupação do território e sobre os primeiros moradores estão presentes na fala dos mais velhos integrantes da comunidade quilombola, permitindo o mapeamento das experiências históricas acumuladas. Essas narrativas falam da trajetória do perímetro quilombola e remete a fundação desse território, a Mariinha Rodrigues, uma negra fugida do Recôncavo Baiano, que no início do século XIX, passa a viver nas matas da Fazenda Lagarto, hoje distrito de Tijuaçu.

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Publicado

05/31/2021

Como Citar

Aparecida Miranda, C. . (2021). TRAJETÓRIA DA COMUNIDADE NEGRA RURAL DE TIJUAÇU-BA: : HISTÓRIAS OUVIDAS E CONTADAS. Identidade!, 15(1), 2–11. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/148