DESCOLONIZAÇÃO EPISTÊMICA NA SOCIEDADE AFRICANA

O caso do branqueamento no Senegal e na Guiné-Bissau

Autores/as

  • Marinho Nhanri
  • Peti Mama Gomes

Palabras clave:

Descolonização, branqueamento, identidade Guineense e Senegalesa

Resumen

Neste trabalho, propomos uma reflexão sobre o processo de descolonização epistêmica na sociedade africana, com foco na despigmentação. Ainda, buscaremos analisar as sequelas deixadas pelos colonizadores e os impactos que essas sequelas têm sobre a educação e a cultura nas sociedades africanas, sobretudo na Guiné-Bissau e no Senegal. A escolha desse tema está relacionada com a realidade atual dos dois países na era pós-colonial. Ao examinarmos os acontecimentos históricos e as consequências sociais, culturais e epistêmicas deixadas pelos colonizadores no continente, torna-se evidente que, embora tenham sido expulsos dos territórios guineenses e senegaleses, suas influências ainda persistem na consciência coletiva. A interiorização do colono se reflete diretamente no cotidiano. Portanto, este trabalho irá dialogar com diversos autores que analisam a sociedade africana, com ênfase nos afrocentristas, que serão fundamentais para compreender o impacto da despigmentação na sociedade africana e como é possível erradicar a epistemologia colonial de países supracitados. Para isso, adotamos uma abordagem metodológica qualitativa, baseada em levantamentos bibliográficos, análises de artigos, teses e dissertações. Cumpre-nos salientar que este trabalho ainda está em processo de construção, e nossa intenção é instigar debates relacionados à proteção dos currículos escolares, à autoidentificação e ao processo de acessibilidade das diversas identidades que compõem cada país.

Publicado

2024-09-09

Cómo citar

Nhanri, M., & Mama Gomes, P. (2024). DESCOLONIZAÇÃO EPISTÊMICA NA SOCIEDADE AFRICANA: O caso do branqueamento no Senegal e na Guiné-Bissau. Identidade!, 29(Especial), 28. Recuperado a partir de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/3077