QUANDO PASSAR NA ENCRUZILHADA

Autores/as

  • Vitor Queiroz

Palabras clave:

Encruzilhada, Exu, Imaginação teórica, Pensamento matemático

Resumen

Não é de hoje que se tematiza a encruzilhada enquanto um símbolo poderoso, capaz de instigar diversas possibilidades analíticas. Partindo da observação dos afro-religiosos, de suas ações e entidades, este ensaio pretende impulsionar as capacidades imaginativas que tais lugares e o deus que é diretamente associado a eles, Exu, podem habilitar. Tanto uns quanto o outro nos induzem a quebrar diversas dicotomias – entre dado e feito, matéria e espírito, problemas e soluções etc. – caso levemos a sério suas potencialidades conceituais. Nestas páginas, que dialogam com as qualidades brincalhonas e insólitas desta divindade, tento atualizar as virtualidades relacionais e imanentes das encruzilhadas e de seu insigne morador por meio do diálogo entre elementos da matemática e de sua filosofia – como a lógica e a teoria de categorias – e as concepções dos cultos afro-brasileiros. Com isso, espero oferecer novos elementos para explorações investigativas e análises simbólicas que contemplem a requintada metafísica destas religiões.

Biografía del autor/a

Vitor Queiroz

Professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pesquisador do Núcleo de Estudos da Religião e do Núcleo de Antropologia das Sociedades Indígenas e Tradicionais. Contato: queiroz.avila@ufrgs.br

Publicado

2021-12-01

Cómo citar

Queiroz, V. . (2021). QUANDO PASSAR NA ENCRUZILHADA. Identidade!, 26(1 e 2), 120–137. Recuperado a partir de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/1195