UM TEATRO "NÃO ESPETACULAR":

PARA ALÉM DA CATARSE COLONIAL

Autores/as

  • Marcelo Ramos Saldanha

Palabras clave:

Poética, Aristóteles, Augusto Boal, Teatro-fórum, Curinga

Resumen

Neste ensaio, pretende-se abordar o teatro “não espetacular” de Augusto Boal, compreendendo-o como uma potente forma de superação da catarse do teatro aristotélico, entendido por nós como um teatro colonial, já que, até hoje, a poética de Aristóteles é a base de um modo de produção de cinema e televisão comprometido com um modelo de colonização estética. Assim, partiremos da crítica boalina à poética aristotélica, para, então, compreender como a estética do Teatro do Oprimido se constitui ainda como uma poderosa ferramenta para a gestação de novas estéticas, provenientes dos espaços limítrofes nos quais as pessoas que antes eram espectadoras passivas assumem sua teatralidade, construindo realidade e questionando a relação das verdades prontas, das quais antes eram apenas receptoras.

Publicado

2021-08-19

Cómo citar

Ramos Saldanha, M. . (2021). UM TEATRO "NÃO ESPETACULAR":: PARA ALÉM DA CATARSE COLONIAL. Estudos Teológicos, 58(2), 356–369. Recuperado a partir de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/ET/article/view/672