Recepção do Apocalipse na cultura pop

Reino do amanhã, de Mark Waid e Alex Ross como estudo de caso

Autores

  • Carlos R. Caldas Filho PUC Minas
  • Vanderlis Legramante Barbosa Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Palavras-chave:

Apocalipse. Reino do Amanhã. Cultura pop. Semiótica. Estética da recepção

Resumo

O artigo apresenta como a estrutura literária da

graphic novel

(‘romance gráfico”)

Reino do Amanhã

, publicada originalmente em 1996, de Mark Waid (argumento) e Alex Ross (arte) segue a estrutura da jornada da viagem celestial típica da literatura apocalíptica judaico-cristã, encontrada no Apocalipse de João. Como base teórica para a leitura da mencionada obra, utiliza a semiótica de Charles Sanders Peirce. O artigo parte do pressuposto de que também na literatura das histórias em quadrinhos pode-se verificar a tese do crítico literário canadense Northop Frye de que a Bíblia é o “grande código” da literatura ocidental. A metodologia utilizada foi bibliográfico-documental. Na conclusão do artigo apresenta-se seu resultado, qual seja, a comprovação do pressuposto que levou à sua composição.

Biografia do Autor

Carlos R. Caldas Filho, PUC Minas

Professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), em seu Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião e da disciplina Cultura Religiosa (I e II) em cursos de graduação da universidade. Research Associate ("Pesquisador Associado") do Departamento de Teologia e Religião da University of Pretoria (Universidade de Pretoria), África do Sul. Líder do Grupo de Pesquisa GPPRA - Grupo de Pesquisa sobre Protestantismo, Religião e Arte - certificado junto ao CNPq. Concluiu pós-doutorado na condição de bolsista da CAPES (PNPD-CAPES) na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE) em Belo Horizonte (MG), sob a supervisão do Prof. Dr. Geraldo Luis De Mori. Possui graduação em Teologia - Seminário Presbiteriano do Sul (1985), graduação em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caratinga (1988), mestrado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões (1997) e doutorado em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo (2000), com período de pesquisas (sanduíche) na Universidad Bíblica Latinoamericana em San José, Costa Rica, sob orientação do Prof. Dr. Sidney Rooy. Foi por dez anos (2002-2011) professor Adjunto Associado II da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Tem experiência na área de Teologia, atuando principalmente nos seguintes temas: protestantismo brasileiro, teologia latino-americana, teologia reformada, teologia pública, teologia da missão, e, a partir de uma perspectiva de interdisciplinaridade, estética filosófica em perspectiva da teologia reformada, diálogo entre teologia e literatura, imaginário religioso e/ou teológico na cultura "pop" - geek, nerd - com ênfase em cinema e quadrinhos (HQ's), e o pensamento de Orlando Costas, C. S. Lewis, J. R. R. Tolkien, Rubem Alves e Dietrich Bonhoeffer. Avaliador de cursos (Teologia e Ciências da Religião) e institucional do INEP/MEC.

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Publicado

2022-07-19

Como Citar

R. Caldas Filho, C. ., & Legramante Barbosa , V. (2022). Recepção do Apocalipse na cultura pop: Reino do amanhã, de Mark Waid e Alex Ross como estudo de caso. Estudos Teológicos, 62(1), 55–74. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/ET/article/view/1217

Edição

Seção

Dossiê "O Impacto do Apocalipse de João na história e na cultura"

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