MERCADO, SACRIFÍCIO E CONSUMO RELIGIOSO

Autores

  • Drance Elias da Silva

Palavras-chave:

Sacrifício, Neopentecostalismo, Mercado, Prosperidade

Resumo

A atividade religiosa, hoje, vem sendo cada vez mais orientada pela competição em mercado, e, por conta disso, o que se oferece como bem simbólico, para conforto e deleite da alma é ungido pela eficiência e otimizado para que a resolução de problemas individuais seja imediata. O texto que segue visa a observar, a partir dessa perspectiva, como se têm comportado certos setores dentro do pentecostalismo evangélico. Esse comportamento abrange fiéis e agentes especializados com suas atitudes e expressões de linguagens. Centrando-se na prosperidade, a significação dos produtos oferecidos para consumo ancora-se em “imagens” de mercado que passam a alimentar, cotidianamente, uma forma de libertação de algum mal. Outro aspecto também refletido diz respeito à questão do sacrifício. Mais do que colocar a vida econômica em risco, como, por exemplo, doando todo o salário do mês, toda a poupança familiar, as alianças de ouro ou a escritura da casa, o fiel entende tudo isso como ato de sacrifício. O sacrifício como ritual é orientado como experiência que constrói uma história religiosa de significado: a destruição de um bem ou renúncia a ele em honra à divindade.

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Publicado

2022-11-09

Como Citar

da Silva, D. E. (2022). MERCADO, SACRIFÍCIO E CONSUMO RELIGIOSO. Estudos Teológicos, 50(1), 131–143. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/ET/article/view/1047