CÃES DE RAÇA

Reflexões sobre o colorismo em Luanda – Angola

Autores

  • Valdimiro César Simão Miguel
  • Elizabeth da Silva Oliveira

Palavras-chave:

Colonização, colorismo, Luanda, clareamento

Resumo

Entre a baixa da cidade e os musseques, entre o centro e a periferia, entre cães que têm um tratamento especial e os que não têm, entre belo e o feio, entre ricos e paupérrimos/miseráveis, entre donos e empregados, está a cidades de Luanda: Peculiar. Duas faces da mesma moeda, um retrato dicotômico da mesma cidade que estampam a racialidade existente dos espaços sociais ocupados por pessoas que carregam determinados traços fenotípicos como o tom de pele, cor dos olhos, características faciais e físicas - determinantes de poder e privilégios. O objetivo deste trabalho é, com apoio em diversas composições musicais e autores académicos, problematizar os impactos do colorismo na cidade de Luanda, tendo como ponto de partida o colonialismo. O colonialismo é a génese do colorismo e este por sua vez estrutura a organização hierárquica de poder na cidade: Brancos, no topo, mulatos/mestiços, no centro e mbumbus/nativos, na base. Para a realização deste trabalho fez-se recurso a pesquisa qualitativa. Ademais, propõe-se a uma reflexão sobre a imagem do Branco em Luanda no processo de descolonização das mentes.

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Publicado

09/09/2024

Como Citar

César Simão Miguel, V. ., & da Silva Oliveira, E. . (2024). CÃES DE RAÇA: Reflexões sobre o colorismo em Luanda – Angola. Identidade!, 29(Especial), 71. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/3150

Edição

Seção

SABERES ENDÓGENOS AFRICANOS E SUA IMPORTÂNCIA PARA UMA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA