Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado)

Autores

  • Ana Luiza dos Santos Julio

Palavras-chave:

Mulher Negra, Identidade Racial, Magistério Superior, Racismo Acadêmico

Resumo

Não há dúvidas que falar sobre profissão de mulheres negras implica em percepção identitária, em percepção de gênero, assim como percepção de raça e suas consequências no que se refere aos preconceitos e aos movimentos de discriminação referentes a este grupo específico: mulher negra, profissional de nível superior. Ora, no imaginário racista, o lugar da mulher negra ainda é na subserviência. Neste sentido, quando esta mulher se arvora a romper com este imaginário e ampliar suas fronteiras de pertencimento social, ela se expõe a ser alvo de toda essa complexa relação cultural brasileira que nos faz racistas e não nos responsabilizarmos por isto. Tanto a cultura machista quanto a cultura racista, que nos antecede, só é atualizada porque, de uma maneira ativa ou passiva, nós a reproduzimos. Precisamos, portanto, ter consciência de nossas responsabilidades na promoção e continuidade de relações que tiram do outro (negros e negras) o seu direito e sua humanidade.

Biografia do Autor

Ana Luiza dos Santos Julio

Doutora em Psicologia, PUCRS. Professora de Psicologia FACED/ UFRGS - Porto Alegre – RS - Brasil.

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Publicado

05/23/2022

Como Citar

Julio, A. L. dos S. (2022). Sobre a experiência de uma professora negra no magistério superior (privado). Identidade!, 20(1), 17–26. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/1574