EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ANTIRRACISTA

PRESSUPOSTOS TEÓRICOS, PRÁTICAS DECOLONIAIS E INTERCULTURAIS

Autores/as

  • Suema Souza Araujo Universidade de Brasília
  • Ana Tereza Ramos de Jesus Ferreira Universidade de Brasília
  • Lygianne Batista Vieira Universidade de Brasília

Palabras clave:

Educação Matemática, Antirracismo, Relações Étnico-Raciais, Formação docente, Etnomatemática

Resumen

O racismo “é a condição de aceitabilidade de tirar a vida numa sociedade de normalização”1, “é mais um produto de consumo da mesma categoria que outros bens, objetos e mercadorias”2 . Outrossim, Angela Davis3 preconiza que numa sociedade racista não basta não ser racista, é necessário ser antirracista. Por efeito, defendemos que a Educação Matemática precisa também ser protagonista na luta antirracista. Com isso, trazemos neste artigo reflexões acerca da legislação para a Educação Antirracista; da formação docente comprometida com as questões étnico-raciais; da perspectiva da Etnomatemática com a Educação Antirracista; e por fim, das possibilidades do ensino de matemática decolonial, intercultural e descentralizado. Se trata de um estudo de natureza teórica provindo de uma pesquisa em andamento no PPGE/FE/UnB e de ações do Grupo de Pesquisa Dzeta Investigações em Educação Matemática – DIEM/UnB. É um estudo qualitativo, exploratório e bibliográfico. O corpus de análise incluiu teses, dissertações, artigos em periódicos e livros. Podemos inferir que a Educação Matemática Antirracista se constitui por meio de práticas que valorizem a africanidade e que permitam a descentralização do conhecimento matemático.

Publicado

2023-08-15

Cómo citar

Souza Araujo, S. ., Ramos de Jesus Ferreira, A. T. ., & Batista Vieira, L. . (2023). EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ANTIRRACISTA: PRESSUPOSTOS TEÓRICOS, PRÁTICAS DECOLONIAIS E INTERCULTURAIS. Identidade!, 28(1), 81–106. Recuperado a partir de https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/2629

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