ESCREVIVER OS CORPOS INFANTIS NEGROS

DEBATENDO NOVAS PRÁXIS PARTINDO DA ORALIDADE E ORALITURA, DESAFIOS PARA O COMPONENTE CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO

Autores

Palavras-chave:

Corpos-infâncias-adolescentes negros, Escrevivência, Oralidade e oralitura, Conceição Evaristo, Componente curricular ensino religioso

Resumo

O presente artigo é resultado da leitura e dos diálogos do livro Olhos D´Água da escritora Conceição Evaristo, realizado pelo grupo de pesquisa Religião, Gênero, Violências: Direitos Humanos da Faculdade Unida de Vitória. Objetiva-se refletir sobre o escreviver dos corpos-infantis-adolescentes negros, a partir do conceito escrevivência cunhado pela escritora mencionada. Assim, temos uma pesquisa qualitativa de carácter documental, também, a utilização da escrevivência como uma metodologia científica. O conto “Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos” articula o diálogo em torno das infâncias negras (pretas e pardas), apresentando desafios para o Componente Curricular Ensino Religioso, e apresentando a urgência da decolonialidade nos currículos europeizados e a inclusão de novos saberes/conhecimentos que os corpos infantis e adolescentes negros e pardos trazem de suas experiências sociais, culturais e religiosas cotidianas. A oralidade e a oralitura são ferramentas didático-pedagógicas que desafiam repensar os currículos e os saberes-fazeres docentes, numa prática antirracista e inclusiva do respeito à diversidade cultural e religiosa brasileira.

Biografia do Autor

Claudete Beise Ulrich, Faculdade Unida

Pós-doutorado em História (UFSC). Pós-doutorado em Educação (UFES). Doutora e mestra em Teologia (Faculdades EST). Professora no curso de graduação de Teologia, Licenciatura em Ciências das Religiões e no Programa de Pós-graduação Mestrado e Doutorado Profissional em Ciências das Religiões na Faculdade Unida de Vitória-ES. Coordenadora do Curso de Licenciatura em Ciências das Religiões da Faculdade Unida. Coordenadora e Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Religião, Gênero, Violências: Direitos Humanos e Educação REGEVIDHE/FUV/CNPq.

Geisa Hupp Fernandes Lacerda, Faculdade Unida

Mestra em Ciências das Religiões (FUV). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Religião, Gênero, Violências: Direitos Humanos e Educação – REGEVIDHE/FUV/CNPq. Integrante do Coletivo Literário Tereza de Benguela. Escritora de livros infanto-juvenil na perspectiva das infâncias negras.

Edeson dos Anjos Silva, Faculdade Unida

Pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação Profissional em Ciências das Religiões da Faculdade Unida de Vitória (PPGCR). Doutor em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Mestre em Ciências das Religiões Faculdade Unida de Vitória (FUV). Professor de matemática da Rede Estadual do Rio de Janeiro (Seeduc) e do Sistema de Ensino Contemporâneo (SEC). Pesquisador do Grupo de Pesquisa Religião, Gênero, Violências: Direitos Humanos e Educação REGEVIDHE FUV/CNPq.

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Publicado

08/09/2025

Como Citar

Beise Ulrich, C., Hupp Fernandes Lacerda, G., & dos Anjos Silva, E. (2025). ESCREVIVER OS CORPOS INFANTIS NEGROS: DEBATENDO NOVAS PRÁXIS PARTINDO DA ORALIDADE E ORALITURA, DESAFIOS PARA O COMPONENTE CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO. Identidade!, 30(1), 258–277. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/Identidade/article/view/4156