ESCREVIVER OS CORPOS INFANTIS NEGROS
DEBATENDO NOVAS PRÁXIS PARTINDO DA ORALIDADE E ORALITURA, DESAFIOS PARA O COMPONENTE CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO
Palavras-chave:
Corpos-infâncias-adolescentes negros, Escrevivência, Oralidade e oralitura, Conceição Evaristo, Componente curricular ensino religiosoResumo
O presente artigo é resultado da leitura e dos diálogos do livro Olhos D´Água da escritora Conceição Evaristo, realizado pelo grupo de pesquisa Religião, Gênero, Violências: Direitos Humanos da Faculdade Unida de Vitória. Objetiva-se refletir sobre o escreviver dos corpos-infantis-adolescentes negros, a partir do conceito escrevivência cunhado pela escritora mencionada. Assim, temos uma pesquisa qualitativa de carácter documental, também, a utilização da escrevivência como uma metodologia científica. O conto “Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos” articula o diálogo em torno das infâncias negras (pretas e pardas), apresentando desafios para o Componente Curricular Ensino Religioso, e apresentando a urgência da decolonialidade nos currículos europeizados e a inclusão de novos saberes/conhecimentos que os corpos infantis e adolescentes negros e pardos trazem de suas experiências sociais, culturais e religiosas cotidianas. A oralidade e a oralitura são ferramentas didático-pedagógicas que desafiam repensar os currículos e os saberes-fazeres docentes, numa prática antirracista e inclusiva do respeito à diversidade cultural e religiosa brasileira.
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