EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ANTIRRACISTA
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS, PRÁTICAS DECOLONIAIS E INTERCULTURAIS
Palavras-chave:
Educação Matemática, Antirracismo, Relações Étnico-Raciais, Formação docente, EtnomatemáticaResumo
O racismo “é a condição de aceitabilidade de tirar a vida numa sociedade de normalização”1, “é mais um produto de consumo da mesma categoria que outros bens, objetos e mercadorias”2 . Outrossim, Angela Davis3 preconiza que numa sociedade racista não basta não ser racista, é necessário ser antirracista. Por efeito, defendemos que a Educação Matemática precisa também ser protagonista na luta antirracista. Com isso, trazemos neste artigo reflexões acerca da legislação para a Educação Antirracista; da formação docente comprometida com as questões étnico-raciais; da perspectiva da Etnomatemática com a Educação Antirracista; e por fim, das possibilidades do ensino de matemática decolonial, intercultural e descentralizado. Se trata de um estudo de natureza teórica provindo de uma pesquisa em andamento no PPGE/FE/UnB e de ações do Grupo de Pesquisa Dzeta Investigações em Educação Matemática – DIEM/UnB. É um estudo qualitativo, exploratório e bibliográfico. O corpus de análise incluiu teses, dissertações, artigos em periódicos e livros. Podemos inferir que a Educação Matemática Antirracista se constitui por meio de práticas que valorizem a africanidade e que permitam a descentralização do conhecimento matemático.
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