A VOZ E A MEMÓRIA DOS ESCRAVOS

ÚRSULA, DE MARIA FIRMINA DOS REIS

Autores/as

  • Bárbara Loureiro Andreta
  • Anselmo Peres Alós

Palabras clave:

Úrsula, Escravidão, Voz e memória

Resumen

O romance Úrsula, escrito pela maranhense Maria Firmina dos Reis, teve sua primeira publicação em 1859, voltando a ser estudado na década de 1970 a partir da publicação de sua edição fac-similar por Horácio de Almeida. Úrsula foi o primeiro romance de autoria afrodescendente da literatura brasileira, o qual se apresenta como pioneiro no tratamento da escravidão, visto que esta é narrada a partir da perspectiva dos escravos. Neste romance, a autora dá voz para que relatem, a partir de suas memórias (não só de sua terra natal, mas da travessia até chegar ao Brasil), a violência a que os escravos eram submetidos.

Biografía del autor/a

Bárbara Loureiro Andreta

Graduada em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e em Psicologia pelo Centro Universitário Franciscano de Santa Maria (UNIFRA). Acadêmica do Curso de Letras/Espanhol – Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Bolsista PIVIC (Programa Institucional de Voluntário em Iniciação Científica) no projeto de pesquisa Ressonâncias e dissonâncias no romance lusófono contemporâneo, sob a orientação do Prof. Dr. Anselmo Peres Alós.

Anselmo Peres Alós

Orientador. Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor Adjunto no Departamento de Letras Vernáculas da UFSM. Professor do Programa de Pós-Graduação em Letras, na mesma instituição.

Publicado

2022-09-09

Cómo citar

Andreta, B. L., & Alós, A. P. (2022). A VOZ E A MEMÓRIA DOS ESCRAVOS: ÚRSULA, DE MARIA FIRMINA DOS REIS. Identidade!, 18(2), 194–200. Recuperado a partir de http://revistas.est.edu.br/index.php/Identidade/article/view/1845