HOMEM NEGRO

Entre racismo, sofrimento psíquico e masculinidades subalternizadas

Abstract

O racismo tem causado danos à vida da população negra, quando isso não acontece é quase certo que a autoestima é destruída ou mesmo adoecida. Neste sentido, compreender como o silenciamento em relação ao sofrimento psíquico, fruto do racismo acaba por frustrar os planos de homens negros e os deixa inertes diante de sua condição de vida. Diante do exposto, este estudo tem por objetivo investigar, na contemporaneidade, os efeitos do racismo na vida de homens negros que esteve ou está em privação de liberdade, no estado do Ceará. A pesquisa será realizada por meio do método qualitativo, aliado à técnica de grupo focal. A investigação tem como hipóteses demonstrar que o racismo e o sofrimento psíquico têm deixado marcas irreparáveis na vida de homens negros. Para isto, discutiremos a partir da produção intelectual de Lélia Gonzalez (2022), Sueli Carneiro (2023), Neuza Santos Souza (2023), Frantz Fanon (2008), Waldemir Rosa (1998) e Miguel Vale de Almeida (1996). Assim, a realização deste estudo é necessária, uma vez que uma análise crítica situada no sul global da sociedade capitalista pode fazer a diferença na vida de futuras gerações, já que o racismo pode ser o fator-chave para o sofrimento psíquico dessa população acima supracitada. Além disso, nesta investigação buscaremos métodos a fim de promover uma saúde mental como prática antirracista.