ENSAIOS DE BANDAS JOVENS COMO EXPERIÊNCIA DE ESPIRITUALIDADE E COMUNHÃO

Autores

  • Daniela Weingärtner IECLB

Palavras-chave:

Musicar, Koinonia, Religião vivida, Decolonialidade

Resumo

Este artigo aborda os ensaios das Bandas Jovens no contexto da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), analisando-os como práticas formativas em que se articulam música, espiritualidade, pedagogia e vivência comunitária. O estudo tem como objetivo compreender os ensaios como espaços de vivência, aprendizado e expressão da religiosidade, ressaltando suas dimensões teológicas, pedagógicas e comunitárias. A metodologia adotada é de cunho bibliográfico e exploratório, ancorada em uma leitura decolonial que busca evidenciar como essas práticas musicais desafiam lógicas coloniais e produtivistas e afirmam formas autênticas de espiritualidade e comunhão. O texto aponta para a ideia de que os ensaios das Bandas Jovens são mais do que preparação para apresentações, pois constituem experiências significativas de formação, resistência epistemológica e construção de koinonia, desafiando paradigmas litúrgicos e eclesiológicos eurocêntricos e contribuindo para uma prática teológica situada e contextual. Por fim ressalta-se a urgência de se pensar teologicamente o musicar da IECLB. 

Biografia do Autor

Daniela Weingärtner, IECLB

Licenciada em música pela Universidade Regional de Blumenau (FURB -  2015), pós-graduada em revitalização de comunidades pela Fundação Luterana de Teologia (FLT – 2021) e mestre em música pelo Programa de Pós-graduação em Música da Universidade do Estado de Santa Catarina (PPGMUS UDESC - 2018). Atua em contexto comunitário como educadora musical, maestrina, pesquisadora e compositora. Seus principais interesses são educação musical em contextos comunitários, relações entre a música e a religiosidade e os sentidos das práticas musicais coletivas.

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Publicado

01.12.2025

Como Citar

Weingärtner, D. (2025). ENSAIOS DE BANDAS JOVENS COMO EXPERIÊNCIA DE ESPIRITUALIDADE E COMUNHÃO. Tear Online, 14(2), 227–242. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/tear/article/view/4181

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