https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/issue/feed Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST 2023-12-05T01:56:42+00:00 Open Journal Systems https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2802 Prateleira do amor 2023-11-27T20:03:08+00:00 Ana Júlia Sachet Britz anaejubritz@gmail.com Sabrina Cerchiari sabrinacerchiari@gmail.com Manueli Tomasi manuelitomasi5@gmail.com 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2803 Diálogos sobre a cruzada antiaborto no Brasil e na América Latina e os esforços para a ampliação do acesso e qualificação da assistência para o aborto previsto em lei 2023-11-27T21:05:08+00:00 Angela Ester Ruschel angelaer@gmail.com Camila Giugliani giugli@hotmail.com Claudia Prates claudiarbprates@gmail.com 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2804 Feminismos e educação popular na pandemia 2023-11-27T22:36:59+00:00 Graziela Rinaldi da Rosa grazirinaldi@gmail.com 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2805 Relato de experiência 2023-11-28T02:00:30+00:00 Lara Renata Pereira Lopes lararplopes@aluno.santoangelo.uri Laura Martinello de Oliveira lauraoliveira@aluno.santoangelo.uri Lizete Dieguez Piber lizeted@san.uri.br 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2806 Do lar à medicina de diagnóstico 2023-11-28T02:25:07+00:00 Leila Patrícia Bernabe pamilmi@hotmail.com Alvori Ahlert alvoriahlert@yahoo.com.br 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2807 Divulgação dos Estudos Avançados de Gênero e Teoria Queer 2023-11-28T13:16:24+00:00 Leôna de Oliveira Martins leonamithmann@gmail.com 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2808 Relato de experiência no contexto da clínica ampliada 2023-11-28T14:25:11+00:00 Ligia Andrade Mocellin ligia.mocellin@gmail.com 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2809 A experiência do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da URI campus Santo Ângelo 2023-11-28T15:00:25+00:00 Varlei Machado da Rosa varleirosa@aluno.santoangelo.uri.br Geovana Maciel da Fonseca geovanafonseca@aluno.santoangelo.uri.br <p>Relato de experiência.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2723 Gênero, sustentabilidade rural e seguridade social 2023-10-16T18:55:57+00:00 Alvori Ahlert alvoriahlert@yahoo.com.br Leila Patrícia Bernabe pamilmi@hotmail.com Luana Baccarin luanabaccarin@gmail.com <p>A pesquisa investigou o perfil socioeconômico, as concepções sobre desenvolvimento sustentável e conhecimentos sobre a seguridade social de agricultoras familiares, que desenvolvem atividades de feirantes. Foi adotada a metodologia de pesquisa descritiva, de análise qualitativa. Os resultados atestaram que as agricultoras familiares feirantes, possuem uma renda familiar modesta. O acesso a mídia e bens culturais, como a leitura, é limitado, o que pode afetar sua conscientização sobre questões sociais e ambientais. As concepções relativas à sustentabilidade centram-se em temas como agrotóxicos, mudanças climáticas e preservação ambiental, mas denotam compreensão limitada nesses assuntos. Conclui-se que as agricultoras familiares são limitadas em informação, formação cultural e conhecimentos sobre o conceito de agricultura familiar. Denotam baixa priorização de indicadores de sustentabilidade política, o que pode ser obstáculo para o fortalecimento e empoderamento em discussões e iniciativas relacionadas ao desenvolvimento sustentável e à igualdade de gênero.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2731 O casamento infantil de meninas brasileiras em sua interface com direito humano à educação 2023-10-25T12:49:59+00:00 Ana Luísa Dessoy Weiler anadessoyweiler@hotmail.com Melina Macedo Bemfica melinabemfica@gmail.com Victoria Pedrazzi pedrazzi.victoria@gmail.com <p>Recentemente, a mídia brasileira se ocupou em noticiar o caso de uma adolescente de 16 anos que contraiu núpcias com homem que, no momento das bodas, contava com 65 anos de idade. Em que pese o caso haver chocado a opinião pública, o Brasil é o 4º país do mundo com maior número de casamentos infantis, quais sejam, aquele em que um dos noivos, geralmente a mulher, possui menos de 18 anos. Considerando o cenário acima descrito, o presente trabalho objetiva tratar das possíveis interfaces entre casamento de meninas e as dificuldades de efetivação de seu direito à educação. Através de pesquisa bibliográfica, foi possível entender que o casamento precoce afeta a educação de meninas na medida em que diminui o tempo disponível para dedicação ao estudo. No mais, também é possível associar o casamento infantil com o abandono escolar, demostrando que o casamento precoce é fator que prejudica a continuidade da educação formal de meninas casadas.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2732 Sexualidade e gênero 2023-10-25T15:51:04+00:00 Ângela Aparecida Pereira angelaapereira@santoangelo.uri.br Lizete Dieguez Piber lizeted@san.uri.br <p>O estudo “sexualidade e gênero: o que pensam estudantes universitários” foi realizado para compreender as percepções que estudantes universitários têm sobre a temática de sexualidade e gênero, bem como sua relação com o contexto universitário em que estão inseridos. O objetivo do estudo foi analisar a percepção sobre sexualidade e gênero de acadêmicos que estudam diferentes áreas do conhecimento. Os participantes foram 173 estudantes, incluindo ingressantes e concluintes, de quatro cursos de graduação. Os dados indicam que os participantes têm um entendimento dos conceitos de sexualidade, gênero, heteronormatividade, assexualidade e gênero não-binário, contudo, houve confusão sobre alguns termos associados a identidade, tanto de gênero, quanto sexual, enquanto algumas respostas apontam ignorância e preconceito. Além disso, os dados indicam que há poucos casos de assédio sexual e de preconceito na universidade; há pouca diversidade de identidade sexual e de gênero neste ambiente; há variação entre os cursos quanto à discussão deste tema; o compartilhamento de conhecimento da temática é feito principalmente através de debate entre colegas. Com base nessas informações, é notória a necessidade de se abordar o tópico de sexualidade e gênero em todo o ambiente universitário, criando, assim, um espaço mais acolhedor e inclusivo.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2733 A experiência da escrita autobiográfica no pensamento feminista latino-americano de Maria Firmina dos Reis e Nísia Floresta 2023-10-25T17:17:27+00:00 Beatriz Berr Elias beatrizberr@gmail.com <p>Esse resumo nasce de reverberações da atual pesquisa de mestrado onde desenvolvo uma análise da escrita autobiográfica articulada a experiência de mulheres latino-americanas. É um percurso autobiográfico baseado na análise hermenêutica feminista de recortes das obras de Nísia Floresta e Maria Firmina dos Reis. A questão de pesquisa é: como a escrita autobiográfica de Nísia Floresta, no “itinerário de uma viagem à Alemanha” (1857) e de Maria Firmina dos Reis, no texto “Álbum” (1853 – 1901) pode ancorar a articulação consciente dessa modalidade do conhecimento para um ensino de História emancipatório? O objetivo é investigar alternativas didáticas à histórica invisibilidade historiográfica de mulheres nas aulas de História. Sigo no movimento de pensar elementos únicos, potentes e transformadores nas autorias femininas e possibilitar uma democratização das obras que chegam nas salas de aula. Essas análises baseadas no conceito de ancoragem são amparo e desafio conceitual para essa investigação.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2736 Mulheres escravizadas como reprodutoras e a negação do direito à maternidade durante a escravidão 2023-10-26T19:21:05+00:00 Camily Laís Lütkemeyer camily00lutkemeyer@gmail.com Gabriela Felden Scheuermann gabischeuermann.gf@gmail.com <p>O presente trabalho tem como objetivo geral compreender que a maternidade, muito exaltada no século XIX, não era estendida às mulheres escravizadas. A imagem da mulher como mãe somente abrangia as mulheres brancas, eis que as negras eram vistas somente como reprodutoras. Por meio de uma abordagem dedutiva e bibliográfica, adota-se como fundamentação teórica as teorias feministas de bell hooks, Ângela Davis e Sueli Carneiro e o problema de pesquisa baseia-se no seguinte questionamento: Como se dava e quais eram as formas de negação da maternidade de mulheres escravizadas diante do contexto histórico de objetificação e sexualização do corpo? Anos depois da abolição da escravidão, às mulheres negras ainda segue sendo negado o direito à maternidade? Como conclusão, mulheres escravizadas eram vistas apenas como reprodutoras de “mercadorias” que garantiam a manutenção do trabalho escravo e, mesmo após anos, o direito à maternidade segue negado às mulheres negras.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2739 Hombres Necios 2023-10-27T20:51:09+00:00 Caroline Julie da Rosa Cougo caroline.cougo@gmail.com <p>O objetivo deste trabalho é estudar a forma dos poemas de Sor Juana Inés de La Cruz, observando as construções de seus poemas e suas escolhas linguísticas, utilizando, para isso, as análises de formas poéticas de Cândido, que sobre a poesia, diz que “a atividade poética é revestida de um caráter superior dentro da literatura, e a poesia é como a pedra de toque para avaliarmos a importância e a capacidade criadora desta” (2006, p. 19). Ao falarmos de Sor Juana, porém, não falamos apenas de poemas, mas, também, de teologia e feminismo. Embora o termo feminismo ainda não existisse naquele tempo, Sor Juana reflete suas principais características e questionamentos, e isso demonstra o quão à frente de seu tempo ela era, pois, os questionamentos por ela levantados foram desenvolvidos séculos depois. Considerações sobre feminismo e teologia, então, serão tecidas ao realizar o estudo poético de suas obras. Conclui-se que sua obra era rica em significados e em formas e que, mesmo assim, há muito a ser discutido e revelado sobre as principais reflexões de Sor Juana sobre teologia, sobre o ser mulher e sobre como ela expressava todos esses sentimentos de forma literária, com primazia nas formas poéticas.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2757 "Dois bicudos não se beijam" 2023-11-10T18:52:33+00:00 Daiana Ferreira Félix Becker da Silva beckerfdaia@gmail.com <p>O presente artigo tem por objetivo a investigação das vivências de mulheres que amalgamam suas identidades cristãs e feministas, delineando o intricado entrelaçamento com suas respectivas afiliações denominacionais e a complexa intersecção com as dimensões de gênero e sexualidade. A proposta primordial é avaliar se essas mulheres são alvo de incentivo, fomento ou inibição, sendo desencorajadas a adotar o rótulo de feministas em relação às suas próprias convicções. Em concomitância, o exame abarca a contextualização da atual onda conservadora e das codificações morais e posicionamentos políticos vigentes.<br>No âmbito metodológico, esta pesquisa é bifurcada em duas fases investigativas. Na primeira etapa, um instrumento de pesquisa estruturado será empregado, através da aplicação de um formulário, visando a coleta sistemática de dados que registrem as<br>experiências de mulheres feministas nos contextos eclesiásticos cristãos. Subsequente a esta etapa, a segunda fase contempla a condução de entrevistas semiestruturadas, buscando a amplificação e o detalhamento das narrativas supracitadas, inicialmente<br>obtidas por meio do instrumento de coleta. O escopo último do presente estudo reside na apreensão holística da interrelação entre mulheres que adotam uma fé religiosa e as comunidades eclesiais nas quais estão inseridas.&nbsp;</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2760 As mulheres e os sentidos das práticas musicais comunitárias 2023-11-13T19:03:39+00:00 Daniela Weingärtner daniela.wgt@gmail.com <p>O trabalho é um recorte de uma etnografia da comunidade luterana da Velha Central, em Blumenau, e o olhar está voltado para o musicar das mulheres e o quanto as relações sociais, o <em>ethos</em> da comunidade e as emoções vividas em comum são perpassadas e ressignificadas pela música. Assim, a noção de Comunidade é central neste trabalho e é trazida como contraste ao Utilitarismo, conceito abordado enquanto um dos pressupostos do neoliberalismo. Embora não seja a realidade na maioria dos espaços, as mulheres desta comunidade são protagonistas e têm voz e vez nas práticas musicais comunitárias. O trabalho, portanto, olha para a música como ação e busca compreender os sentidos das diversas práticas musicais que acontecem e o quanto o musicar pode ser performance, educação musical, louvor, empoderamento, pretexto para o encontro, ferramenta de revitalização e tantas outras coisas.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2762 Educação e valorização da diversidade 2023-11-15T01:11:45+00:00 Edemir Braga Dias ededias@ymail.com <p>O discurso acerca da educação na contemporaneidade tende a apresentar como inclusiva à diversidade humana. Contudo, observa-se contextos alheios ao outro, onde diversos indivíduos são negados, por vezes, <em>convidados</em> à marginalização e fuga dos espaços educacionais formais. Negro, indígena, pessoas com necessidades especiais, entre outros sujeitos, são desconsiderados na sua essência humana. Assim, por meio de um estudo bibliográfico e hipotético-dedutivo surge a presente reflexão lastreada na inquietação acerca da inclusão e do respeito à pluralidade de indivíduos que permeiam a escola. Conclui-se que o reconhecimento da diversidade dialoga com a mudança cultural que, necessariamente, precisa apoiar-se numa educação comprometida com a formação humanizante e humanizadora, que influenciará a formação de sociedades includentes onde a valorização das diferenças seja a regra.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2763 Uma revista feminista, sim senhor! 2023-11-15T02:25:30+00:00 Eduarda Viviane Müller mullereduardav@gmail.com André S. Musskopf asmusskopf@hotmail.com <p>A proposta desse trabalho é apresentar a revista "Coisas do Gênero" como parte da estratégia de implementação da Política de Justiça de Gênero (PJG) na Faculdades EST. A revista "Coisas do Gênero" é uma revista feminista que publica artigos e textos diversos na área de teologia e religião. Foram consultados documentos relacionados à criação e ao desenvolvimento da revista, bem como a sua avaliação Qualis. Houve uma catalogação de alguns dados das publicações como: edições, autoria, idioma, tipo de texto etc. Os dados foram quantificados a partir de categorias para análise e futura discussão quantitativa e qualitativa. A análise evidencia que desde sua criação foram publicadas 16 edições de 2015 a 2022, em todos os dossiês há termos que se relacionam com “justiça de gênero”, na parte da autoria temos uma maioria feminina e Latino-americana, existem oito diferentes tipos de textos e publicações em 3 idiomas diferentes.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2768 Gênero neutro? Não! 2023-11-16T14:30:40+00:00 Erik Luís Sott de Santis eriksottdesantis@gmail.com Fagner Fernandes Stasiaki fagnerfstasiaki@aluno.santoangelo.uri.br Rosângela Angelin rosangela@san.uri.br <p>Atualmente, a discussão do gênero neutro e linguagem neutra tem ganhado visibilidade e gerado polêmicas por se afastar das identidades reconhecidas como binárias. Nesse sentido, a pesquisa, por meio de uma abordagem dialética e bibliográfica, busca analisar avanços, desafios e limitações na luta por reconhecimento de identidade não-binária, através do uso da linguagem como demarcação identitária do público LGBTQIAPN+. Diante do tema, percebe-se um embate de poder entre signos ideológicos já consolidados como a naturalização do “masculino genérico” e da luta pela afirmação identitária não binária. Com isso, a luta por uma linguagem inclusiva para o movimento LGBTQIAPN+ é necessária, pois a censura dessa linguagem afeta os direitos humanos como o direito à igualdade e à liberdade.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2769 O sofrimento acadêmico e a população LGBTQ+ 2023-11-16T16:54:18+00:00 Fabiano Moraes do Amaral fabiano.fmda@gmail.com <p>Este artigo resume os resultados de uma intervenção artística apresentada durante a oficina no VIII Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião: Liberdade – Identidade – Criticidade. O foco da oficina foi a discussão dos desafios enfrentados pela comunidade LGBTQ+ no ambiente acadêmico, destacando a importância vital do acolhimento e valorização à diversidade. A oficina foi projetada para criar um espaço de reflexão e aprendizado, onde os aspectos emocionais, sociais e acadêmicos dos estudantes LGBTQ+ foram minuciosamente explorados. A estrutura da oficina abrangeu um varal de imagens contextualizando a história da população LGBTQ+, uma dinâmica artística que celebrou a diversidade, seguida por uma roda de conversa e análise de casos reais. Além de conscientizar, o evento teve como objetivo engajar os participantes, promovendo uma compreensão mais profunda das batalhas e triunfos da comunidade LGBTQ+ no contexto acadêmico. Foram fornecidas estratégias práticas para fomentar a inclusão e o acolhimento, com a finalidade de transformar o ambiente acadêmico em um local seguro e inspirador para todos os estudantes LGBTQ+. Este artigo conclui que a criação de espaços de discussão e aprendizado, como a oficina proposta, desempenhou um papel fundamental na sensibilização e na promoção de mudanças efetivas, trabalhando para estabelecer um ambiente educacional verdadeiramente diversificado e inclusivo.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2770 O mito do amor materno na sociedade patriarcal do Brasil 2023-11-16T18:44:41+00:00 Geovana Maciel da Fonseca geovanafonseca@aluno.santoangelo.uri.br Luana Maíra Moura de Almeida luana.mmalmeida@san.uri.br <p>Quando a temática da imposição de comportamentos e vivências às mulheres ganha espaço, percebe-se que a maternidade e a família se tornam sensíveis, pois a principal expectativa da sociedade patriarcalista, que pode ser vista, inclusive, como uma articulação para mantê-la no âmbito privado, é que a mulher exerça o papel de ser mãe, exercendo um cuidado e devoção à prole tal, que as mantenham reclusas a esse ambiente doméstico. Diante disso, a presente pesquisa busca levantar questões de como a escolha de ser ou não ser mãe está atrelada à conveniência do mito do amor, o qual impõe como precípua a naturalização da maternidade, enquanto papel social da mulher e de uma forma de ser mãe, mesmo importando para a construção da biografia do ser a parentalidade ou os cuidados que podem ser exercidos por qualquer dos sexos. Em torno disso, no ideário social a mulher se completa quando se torna mãe, impedindo que haja espaço para a escolha. Assim, tem-se o seguinte questionamento: de que modo o mito do amor materno contribui para uma verdadeira violação do direito à liberdade e autodeterminação das mulheres se a maternidade se impõe enquanto destino certo e não enquanto escolha? Para desenvolver esse tópico, utiliza-se da metodologia de pesquisa bibliográfica, sendo método de abordagem o hipotético-dedutivo e a técnica de pesquisa indireta.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2771 Ideologia de gênero 2023-11-17T16:09:54+00:00 Giovana Giongo giovana.giongo@gmail.com Tiago Ademir Graube tiago.a.graube@gmail.com <p>Nosso trabalho gira em torno de uma premissa, a existência de espaços sociais, valores, tradições, representações e símbolos partilhados entre três fenômenos: o Golpe de 2016, o programa Escola Sem Partido e a propulsão da terminologia “ideologia de gênero”. Teoricamente ancorado na História Política, mais precisamente, na cultura política, que entende os fenômenos para além das estruturas burocráticas do Estado e de uma narrativa factual e cronológica de eventos, conectando indubitavelmente os fenômenos a partir de sua tradição conservadora e de um ambiente de pânico moral. Metodologicamente este trabalho é uma pesquisa qualitativa, ou seja, observamos os objetos como fenômenos socialmente constituídos. Trata-se, portanto, de uma pesquisa descritiva, mas também ancorada em documentos. Nosso trabalho demonstrou que o Escola Sem Partido mobilizado, a partir da terminologia de ideologia de gênero, um discurso que foi amplamente absorvido e utilizado pelo golpe. O conservadorismo impresso no jogo político, em que o MESP tem influência considerável, justificaram e tornaram possível o golpe parlamentar de 2016. A construção do pânico moral, necessários tanto para o ESP, quanto para a efetivação do golpe, foram traçados dentro de um movimento cooperativo das forças conservadoras.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2773 Nossa Senhora Aparecida 2023-11-20T13:25:05+00:00 Giovanna Sarto giihsarto@hotmail.com <p>Na presente comunicação, meu ponto de partida será analisar elementos constituintes do Nicho que guarda o símbolo tradicional de Nossa Senhora Aparecida no Santuário Nacional, à luz dos estudos de diversidade sexual e de gênero. Sob a suspeita de que esse símbolo tem sido operado de forma a legitimar uma ordem hierárquica patriarcal, isto é, decente, nos termos de Marcella Althaus-Reid, e que parece assegurar estabilidade a determinadas formas de poder e identidade, afirmarei que tal investida constrói noções de gênero e sexualidade restritivas, que podem ser (e frequentemente são) subvertidas nas formas mais espontâneas da devoção popular. Nesse sentido, perguntarei pelos tipos de poder expressos na construção do símbolo de Nossa Senhora Aparecida, bem como pelas formas de resistência que contrapõem o discurso da oficialidade. Através da Teologia Indecente, especificamente pela metodologia do Círculo Hermenêutico Libertino de Althaus-Reid, apontarei caminhos possíveis para recuperar Nossa Senhora Aparecida como um símbolo da dissidência e da não-conformidade.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2774 A violência de gênero no martírio de Perpétua e Felicidade 2023-11-20T17:52:59+00:00 Giseli Pereira Kuczanski giselipereira2011@gmail.com <p>Ao longo dos séculos houve um apagamento intencionado das narrativas femininas na história, com essa exclusão as mulheres perderam seu espaço e voz sendo esquecidas. Apesar do desaparecimento da memória das mulheres, elas resistiram. Exemplificando essa resistência retoma-se a narrativa das primeiras mártires do cristianismo, com um enfoque particular em Felicidade e Perpétua. O presente trabalho tem como objetivo descrever o martírio de Perpétua e Felicidade, tendo como foco a violência de gênero vivenciada por ambas; as principais violências relatadas são: o pai como demarcador da subalternidade da filha, o confinamento enquanto grávida e as dores de parto de uma mulher que não pode gritar, a nudez no pós-parto e o uso da vaca em alusão a maternidade. Essas violências perpassam os séculos e ainda estão presentes no século XXI.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2775 Gênero, Filosofia e a exclusão das mulheres filósofas 2023-11-20T18:51:55+00:00 Graziela Rinaldi da Rosa grazirinaldi@gmail.com <p>Por um longo tempo falar de Gênero e Filosofia não foi considerado um tema filosófico na história da Filosofia. No Brasil percebeu-se a presença de alguns grupos vinculados a Universidades brasileiras, que no início dos anos 2000 problematizavam gênero e Filosofia. No entanto, antes ainda, algumas filósofas ousaram denunciar os preconceitos de gênero e denunciar as relações de gênero marcadas por violências, preconceitos e exclusões de mulheres e suas ideias. Nesse trabalho queremos ressaltar a importância de seguirmos denunciando das violências que as mulheres sofrem ao estudar Filosofia. Busca-se compartilhar parte de um estudo de mestrado realizado com professoras de Filosofia durante início dos anos 2000, e refletir sobre os avanços que temos tido sobre o protagonismo das mulheres filósofas no Brasil, principalmente a partir da criação de uma rede de mulheres filósofas e do GT Filosofia e Gênero da ANPOF.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2776 O impacto da Política de Justiça de Gênero da Faculdades EST na produção acadêmica da pós-graduação 2023-11-20T23:28:14+00:00 Hanna L. Schwarzenberg hannaschwarzenberg@web.de André S. Musskopf asmusskopf@hotmail.com <p>Esse trabalho apresenta os resultados parciais da pesquisa sobre o impacto da Política de Justiça de Gênero (PJG) da Faculdades EST, tendo como foco os trabalhos (dissertações de Mestrado Acadêmico e teses de Doutorado) produzidos no âmbito da pós-graduação. A análise desses materiais está relacionada com o objetivo 3 - “Incentivar o debate, o estudo, a pesquisa e a publicação sobre justiça de gênero em todos os cursos da instituição” - e com o objetivo 5 - “Reconhecer e utilizar a linguagem inclusiva de gênero como ferramenta de afirmação e promoção da justiça de gênero e consequentemente, de afirmação da dignidade de todas as pessoas” da PJG. Para tanto foram catalogados os trabalhos disponibilizados no site da Biblioteca da instituição defendidos no período de 2013 a 2022. Além disso, estabeleceu-se um comparativo com os mesmos dados coletados em outra pesquisa semelhante referente ao período anterior (“Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST” de André S. Musskopf). Os dados foram analisados estatisticamente e comparativamente a partir das categorias definidas no projeto, buscando evidenciar a influência da teologia feminista e dos estudos de gênero na produção. A análise evidencia que há uma maior presença da teologia feminista e dos estudos de gênero na produção acadêmica na Faculdades EST no período analisado, sendo possível perceber uma visível influência da PJG na área da pós-graduação desde sua aprovação.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2777 Gênero e empoderamento 2023-11-21T00:46:03+00:00 Irineu Costella irineu.costella@yahoo.com Silvana Filippi Chiela Rodrigues sfchiela@yahoo.com Alvori Ahlert alvoriahlert@yahoo.com.br Ana Isa dos Reis anaisadosreis@yahoo.com.br <p>Na observação quotidiana, empírica, da relação homem e mulher, constata-se uma posição dominante, do homem, e posição subordinada por parte da mulher, o que levanta questões sobre essa relação: a) É natural, consequente das diferenças fisiológicas: sexo masculino e sexo feminino, sendo o primeiro superior ao segundo? b) É da ordem divina da Criação? c) É uma construção social, portanto, cultural, própria de um determinado tempo e espaço – circunstâncias – dado que o ser humano é ele (ela) e suas circunstâncias? O presente estudo bibliográfico procura revisitar a Constituição judaico-cristã, na perspectiva de gênero e empoderamento. Podem-se encontrar no texto sagrado as ‘raízes’ para o desempoderamento da mulher, no Primeiro Testamento e seu empoderamento, no Segundo, por obra de Jesus? A esperança é encontrar em Jesus a possibilidade de igualdade de gênero, proporcionando, na relação homem-mulher, uma vida prazerosa que vale a pena ser vivida.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2778 Estudo sobre o senso religioso de homens judeus gays não afiliados 2023-11-21T12:01:23+00:00 José Flávio Nogueira Guimarães joseflaviong@icloud.com <p>A homossexualidade ainda é um tabu em grande parte das comunidades judaicas. O que ainda prevalece hoje é uma opção pela diversidade, mas não uma aceitação da diferença. Nesta comunicação procuraremos tomar os contemporâneos estudos da homossexualidade e os estudos de gênero e religião para compreender o senso religioso de homens <em>gays</em> não afiliados e assim identificar possíveis características sobre as razões que levaram à ruptura de vínculo com sua religião de origem. A investigação parte de uma abordagem qualitativa, já que se abre a uma perspectiva dos estudos de gênero e religião, constituindo-se como uma análise que insere e contempla a cultura. Quase todos os participantes da pesquisa de campo ao rejeitarem o preconceito com a homossexualidade por parte da religião, acabam rejeitando também o próprio judaísmo, ao passo que outros retornam devido à existência de grupos judaicos de acolhimento aos LGBTQIA+.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2779 Abuso sexual 2023-11-21T13:37:55+00:00 Karoline Bones Dill karolbonesd@gmail.com Marjorie Dariane da Silva Machado marjorie.psique@gmail.com Luciane De Conti luciane.conti@ufrgs.br <p>No presente trabalho, discutimos sobre os efeitos da violência sexual na vida de uma menina integrante de um grupo familiar acompanhado em diferentes serviços da rede pública. Utilizamos a estratégia do estudo de caso segundo o método de pesquisa psicanalítica. Como dispositivo da proposta de pesquisa, adotamos a escuta sensível de duas das autoras responsáveis pelo atendimento a essa família. Nossa intenção é poder gerar reflexões acerca das questões que relacionam o abuso sexual à objetificação e à racialidade.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2780 Trajetórias de (re)existências espirituais de indígenas do povo Puri LGBTQIA+ 2023-11-21T16:21:00+00:00 Kigéw Puri andre.muniz@ufabc.edu.br <p>Diversos povos indígenas foram declarados extintos em decorrência do genocídio e, sobretudo, etnocídio promovido pelo avanço da invasão europeia e seus descendentes sobre o solo que hoje é chamado de Brasil, entre eles o povo Puri. Apesar de uma narrativa oficial de extinção desse povo, no censo do IBGE de 2010, 675 pessoas se autodeclaram Puri. Essa população, em um processo denominado de etnogênese, tem buscado reconstruir práticas originárias tradicionais desta etnia que foram silenciadas pelo processo colonial. Estão atualmente organizados em três comunidades diferentes em Minas Gerais e marcam presença na Aldeia Marakanã (multiétnica), situada no Rio de Janeiro, além de realizar encontros presenciais e mobilizar comunidades virtuais em que trocam contatos e experiências. Essas pessoas, que têm em comum a ancestralidade Puri, são diversas entre si e possuem identidades de gênero e orientações sexuais distintas, que invariavelmente aparecem neste processo de ressurgência étnica. Portanto, neste trabalho, que apresenta partes de uma pesquisa de mestrado em andamento, busco refletir sobre as re-existências dessas pessoas que interseccionam as identidades indígena puri e LGBTQIA+ no campo da espiritualidade.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2781 Relação entre feminicídio e misoginia no patriarcado 2023-11-21T19:11:09+00:00 Larissa de Cássia Donadel donadellarissa17@gmail.com Ellara Valentini Wittckind ellarawittckind@gmail.com <p>Para que o ato de matar uma mulher seja considerado feminicídio é preciso que tenha decorrido de ódio a ela, pelo fato de ser mulher. Odiar mulheres é um requisito de manutenção do patriarcado ocidental, marcado por perseguições, proibições, desigualdades e assassinatos decorrentes de imposição de padrões sociais e familiares que as mulheres, até hoje, não conseguem cumprir. A caça às “bruxas” é um paradigma utilizado para demonstrar que ela existe até hoje, mas sob outras roupagens, como as violências domésticas, os feminicídios, a limitação da participação de mulheres na seara pública e decisória, para a manutenção da estrutura patriarcal. Estuda-se, nesta pesquisa, os resquícios da caça às “bruxas” na sociedade ocidental contemporânea para questionar até onde vão às estruturas do patriarcado, em prejuízo do ser mulher? Utiliza-se da técnica de pesquisa bibliográfica e do modo de raciocínio argumentativo e do método de abordagem crítico, para tanto.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2782 Efetividade de Grupos Reflexivos com homens autores de violência contra mulheres na reconfiguração das identidades masculinas 2023-11-22T12:22:04+00:00 Maria Eduarda Cipolat Gay mariaecgay@aluno.santoangelo.uri.br Lizete Dieguez Piber lizeted@san.uri.br <p>O presente artigo está vinculado ao Projeto “Efetividade de Grupos Reflexivos com homens autores de violência contra mulheres na reconfiguração das identidades masculinas” e tem como objetivo investigar a efetividade de intervenções em Grupo Reflexivo com homens autores de violência contra mulheres na reconfiguração de suas identidades masculinas. Esse trabalho de responsabilização é feito por meio de grupos reflexivos, que tem o objetivo promover reflexão sobre sua responsabilidade pela violência e sobre os papéis de gênero, possibilitando a elaboração de formas menos estereotipadas de masculinidade. Para efetivação da pesquisa foi feita parceria com as Instituições Ministério Público e Tribunal de Justiça. Foram realizadas entrevistas individuais semiestruturadas com os agressores participantes dos grupos reflexivos e com suas companheiras, vítimas da violência. Acredita-se que o impacto das práticas violentas entre os gêneros produz sérias consequências na vida familiar, tanto do homem, quanto da mulher. Houve alguma dificuldade em responder sobre questões de gênero, feminismo, o que provavelmente decorre das vivências tradicionais no meio rural, marcadas pelas relações patriarcais, não tendo sido experienciadas muitas possibilidades de reflexões e debates a respeito dessas temáticas. Ressalta-se a presença da transgeracionalidade, com padrões familiares de violência. Acredita-se na necessidade de continuidade de pesquisas e desenvolvimento dos estudos para compreensão dos atos dos homens agressores e os impactos causados pelos grupos reflexivos de gênero, na construção ou vivência de outras masculinidades, pautadas pela não objetificação das mulheres e em relações de igualdade entre os gêneros.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2784 Saúde e Gênero 2023-11-22T14:12:45+00:00 Mariana Emilia Bandeira marianaebandeira@gmail.com Cláudia Marilia França Lima claufl1903@gmail.com Sheila Cibele Kruger Carvalho sheilakrugercarvalho@gmail.com <p>Atualmente as questões se saúde sexual e reprodutiva de mulheres migrantes tornaram-se imperativas no âmbito de direitos humanos, principalmente ao tratar de tais direitos os correlacionando as altas taxas de migrantes e refugiados que hoje deslocam-se em países da América Latina, movimento migratório que se atrela em grande parte a instabilidade econômica, ou crises humanitárias. Neste contexto, é de suma importância a oferta e acesso a serviços e garantias a sua Saúde Sexual e Reprodutiva, uma vez que são estes determinados grupos que não apenas estão expostos a perigos relacionados a exploração sexual como também a condições de trabalho precárias, sendo em grande maioria, vulneráveis a disparidade da saúde sexual e reprodutiva, adotando inclusive, comportamentos de risco em relação a transmissão de doenças infecciosas.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2785 Patriarcado e Maternagem 2023-11-22T17:18:10+00:00 Marigley Leite da Silva de Araujo marigleyaraujo@gmail.com Rosângela Angelin rosangela@san.uri.br <p>Abordar o tema maternidade remete a uma gama significativa de diversidade, quer seja no olhar do que é a maternidade e/ou nos processos de maternagem os quais mulheres de diversas culturas vivem e os atravessamentos pelos quais são submetidas. Assim, a partir de um estudo hipotético, alicerçado em uma hermenêutica feminista, documentos, produções acadêmicas e institucionais, tem-se a seguinte pergunta condutora: como se diferencia a organização da maternagem hegemônica patriarcal com a maternagem de povos indígena no Brasil? Percebe-se que o patriarcado tem influenciado de maneira contundente nas formas de maternar, relegando o espaço privado às mulheres. Porém, em grupos indígenas, onde o patriarcado ainda não se faz tão presente, mulheres indígenas ainda preservam formas distintas de maternar, revelando valores culturais mais sistêmicos e sem a pressão de ter que ocupar-se ou criar filhos/as moldados para o mundo capitalista patriarcal.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2797 Diálogo inter-religioso 2023-11-26T13:58:30+00:00 Mirian Rejane Flores Cerveira profmimiflor@gmail.com <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>Este artigo tem uma abordagem voltada para cultura de paz em um estado laico, com vistas ao diálogo inter-religioso com abertura para um caminho que promova a paz entre as religiões, construindo pontes inclusivas com respeito e tolerância. Com questionamentos sobre como o ser humano está agindo frente a valores de cultura de paz, como o respeito pela vida, pela liberdade, pela diversidade, pela alteridade, pela solidariedade e pela partilha ao necessitado. Todos nós desejamos a paz em nossos caminhos; o diálogo inter-religioso poderá ser um caminho para a cultura de paz e não violência.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2786 A nova roupagem do trabalho escravo por meio da terceirização (Lei nº 13.429/2017) 2023-11-23T15:12:41+00:00 Neusa Schnorrenberger neusaschaadvogada@gmail.com Erik Luís Sott de Santis eriksottdesantis@gmail.com Fagner Fernandes Stasiaki fagnerfstasiaki@aluno.santoangelo.uri.br <p>A presente pesquisa possui como objetivo investigar a terceirização do trabalho no Brasil, enquanto um novo mecanismo para a manutenção do trabalho análogo a escravidão, discutindo assim, o caso da colheita de uvas no Estado do Rio Grande do Sul. Metodologicamente opera-se nas premissas da dialética, por meio de uma pesquisa bibliográfica no sentido de identificar alguns aspectos que passam pelo cotidiano da classe trabalhadora como: o aumento na jornada de trabalho, a contratação informal, terceirização e dentre outras, sem observar as garantias e proteções de Dignidade Humana. Além disso, realizar alguns apontamentos sobre a Lei nº. 13.429/2017 que, traz a legislação da atividade fim, ou da terceirização e aplicabilidade ao caso concreto.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2787 A ministerialidade das mulheres na Igreja Católica à luz da figura de Marta de Betânia 2023-11-23T17:07:21+00:00 Priscila Cirino Teixeira priscilafmvd@yahoo.com.br <p>O controverso debate sobre a possibilidade de ordenação de mulheres na Igreja Católica reacendeu-se recentemente a partir de algumas afirmações do Papa Francisco. Nos últimos meses, o Pontífice vem defendendo um princípio dual – para não dizer dualista – para justificar o não-acesso das mulheres ao ministério ordenado. O chamado princípio petrino-mariano, fundamentado na antropologia da complementaridade, apresenta-se como uma nova roupagem do patriarcado institucional para perpetuar a dissimetria entre mulheres e homens na Igreja Católica. Nesta comunicação, contrapondo-nos a essa perspectiva, buscamos em Marta de Betânia, elementos para uma teologia ministerial fundada no “discipulado de iguais”. Seguindo o método de hermenêutica crítica feminista da libertação de Elizabeth Schüssler Fiorenza, analisamos as perícopes do Novo Testamento nas quais Marta está presente (Lc 10,38-42; Jo 11,1-44; Jo 12,1-8) e vemos emergir a figura dessa mulher bíblica como paradigma de ministerialidade cristã. A partir dessa análise, oferecemos pistas para pensar o lugar das mulheres na Igreja Católica a partir de parâmetros distintos aos adotados pelo Papa Francisco, sugerindo a necessidade de repensar a teologia ministerial a fim de ampliar as possibilidades de participação das mulheres e reestruturar as dinâmicas de liderança eclesial.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2788 Feminismo comunitário ameríndio e espiritualidade 2023-11-23T18:21:33+00:00 Priscilla dos Reis Ribeiro priscilladosreisribeiro@gmail.com <p>O presente artigo intenta provocar a reflexão acerca das relações entre as formas que as mulheres indígenas elaboram a cosmovivência do sagrado em suas vivências a partir de seus corpos-territórios. A organização coletivamente de seus modos ancestrais de resistência, inclui não apenas os corpos individuais, mas também o corpo social e o corpo da terra e esta perspectiva é a que se deseja investigar. Por considerarem a humanidade como lugar de plantio do sagrado, a partir de pressupostos onde o conceito de comunidade se estende também aos corpos não humanos, estas mulheres enunciam seus saberes a partir das fronteiras e os fazem ecoar para além das perspectivas capitalistas que em seus reducionismos, marginalizam o que não conseguem aniquilar epistemologicamente. Estas mulheres, guerreiras da ancestralidade, têm agido pelo reencantamento do mundo ao habitarem os entre-lugares onde a luta se faz de braços dados, com o canto-rezo originário nos lábios e em conexão profunda com os biomas de seus territórios e a partir deste território existencial, elas nos propõem novas lógicas de ser. Desta forma, este cultivo de si mesmas e do coletivo de maneira resistente e significativa, tem muito a colaborar para o alargamento de nossa cosmopercepção.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2789 Abuso sexual 2023-11-24T12:34:39+00:00 Rafael de Siqueira Fredi rafael.fredii@gmail.com Karoline Bones Dill karolbonesd@gmail.com Marjorie Machado marjorie.psique@gmail.com <p>Nesta apresentação de trabalho, discutimos sobre os efeitos da violência sexual na vida de um menino cuja irmã mais velha fora abusada sexualmente pelo padrasto; estes são integrantes de um grupo familiar acompanhado em diferentes serviços da rede pública. Utilizamos a estratégia do estudo de caso segundo o método psicanalítico de pesquisa. Como dispositivo da proposta de pesquisa adotamos a escuta sensível de duas das autoras responsáveis pelo atendimento a essa família. Nossa intenção é poder gerar ecos acerca das questões que relacionam a infância, o abuso sexual e a construção do masculino.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2790 A produção teológica feminista e de gênero nos trabalhos finais do Mestrado Profissional em Teologia da Faculdades EST (2013-2022) 2023-11-24T13:15:57+00:00 Samira Rossmann Ramlow samirarramlow@hotmail.com André S. Musskopf asmusskopf@hotmail.com <p>O presente trabalho tem como objetivo apresentar os resultados de uma pesquisa quantitativa sobre a produção teológica feminista e de gênero no âmbito do Mestrado Profissional em Teologia da Faculdades EST. Esta pesquisa faz parte de um projeto mais amplo que visa avaliar os impactos da Política de Justiça de Gênero (PJG) na Faculdades EST. Ela dá continuidade e segue os critérios de análises estabelecidos em pesquisa anterior publicada no livro “Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST: A construção de uma área do conhecimento”, de André S. Musskopf. Para tanto foram catalogados todos os trabalhos finais defendidos de 2013 a 2022 com a finalidade de realizar análises estatísticas diversas a partir de categorias que evidenciem questões de gênero. Para esse artigo foram destacadas questões de autoria e orientação, tipo de produção teológica e uso de linguagem inclusiva. Percebe-se, por fim, uma presença significativa de mulheres nesse curso, bem como um crescente número dos estudos feministas e de gênero nos trabalhos produzidos, confirmando que há impactos desde a implementação da PJG na Faculdades EST.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2791 O ensino da alteridade e sexualidade a partir do letramento de gênero 2023-11-24T15:05:11+00:00 Sheila Cibele Krüger Carvalho sheilakrugercarvalho@gmail.com Mariana Emilia Bandeira marianaebandeira@gmail.com Ana Luísa Dessoy Weiler anadesoyweiler@hotmail.com <p>Na escola a criança se depara com o diferente, possibilitando o desenvolvimento dos conceitos de diversidade e consequentemente, da alteridade. A alteridade, para a antropologia, se estrutura a partir da cultura. Para a psicologia, a alteridade é um produto do processo de construção e de exclusão dentro do sujeito. Desse modo, a educação escolar tem como papel, não apenas a construção do conhecimento científico, mas também o papel de mediar a diferença. E neste espaço de construção de conceitos do que é ou não diferente, a instrução sobre sexualidade, a partir do letramento de gênero, é de suma importância na construção de uma sociedade mais igualitária e menos violenta. Isso porque, a construção social de papeis de gênero é a base de todas as relações – saudáveis ou não -, justificando comportamentos agressivos nos ambientes escolares.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2792 “Tomou uma de suas costelas e formou a mulher” 2023-11-24T20:49:48+00:00 Suyan Maria Castro Ferreira suyanferreira69@gmail.com Edla Eggert edla.eggert@gmail.com <p>Neste artigo, são analisadas algumas narrativas de professoras, da Educação Básica, a respeito da teoria criacionista e a forma como suas percepções ainda constituem modos que chamaremos de aprender a ser mulher num mundo androcêntrico. A pesquisa de opinião foi realizada com vinte professoras da rede privada de ensino de Porto Alegre, coletada por meio de um questionário e, posteriormente, sistematizado em seções temáticas. Em nossa análise dos dados, tomamos como referência os estudos de Marcela Lagarde (2005), Margarita Pisano (2001), Marcia Moraes (2002), Ivone Gebara (2012), Sônia Correa e Isabela Kalil (2020) e concluímos que, em parte, há a manutenção de elementos do criacionismo na vida das docentes, mas há também contribuições das conquistas dos movimentos das mulheres que lutam por sua autonomia e dignidade.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2793 O filtro dos sonhos como proposição artística no fazer educativo 2023-11-24T22:24:08+00:00 Tatiani Müller Kohls tatianimuller@gmail.com <p>Este trabalho está vinculado as minhas pesquisas de mestrado e doutorado em Educação, pela Universidade Federal de Pelotas, e tem como objetivo apontar como o filtro dos sonhos, artefato de origem indígena norte-americana, pode ser utilizado no fazer educativo e pedagógico. A proposição artística de construção de filtro dos sonhos pode ser utilizada como recurso pedagógico de aproximação com crianças, jovens e adultos, onde, para além da construção artesanal desse objeto, busca-se criar um espaço de troca e reflexão, onde nossas histórias, experiências, discursos e visões críticas podem ser compartilhadas, evidenciando conhecimentos que emergem de diferentes perspectivas. A partir da experimentação, do fazer artístico, da exploração do sensível, dos sentimentos e dos sonhos, como um lugar crítico e reflexivo, busca-se a valorização dos saberes locais e não hegemônicos, bem como a construção de práticas educativas sensíveis, críticas e transformadoras.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2799 Quando "ter filho gay é falta de porrada" 2023-11-27T13:39:07+00:00 Varlei Machado da Rosa varleirosa@aluno.santoangelo.uri.br <p>A sociedade se desenvolve a partir de influências histórico-culturais que se modificam conforme o período vigente. Nesse aspecto, temas como a sexualidade e a orientação sexual também são construídos pelas relações culturais, estabelecendo em determinados períodos construções de poder sobre o <em>outro</em>, dividindo-se em grupos dominantes e dominados. A comunidade LGBTQIA+, é tida enquanto pertencente do segundo grupo, sendo assim, está submetida a violências, discriminações e vulnerabilidades. Além disso, identifica-se que os discursos de ódio advindos de fundamentalistas-religiosos estimulam essa realidade, principalmente quando proferidos por representantes políticos como é o caso do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Nesse sentido, a presente pesquisa busca responder o seguinte questionamento: como o movimento do bolsonarismo, representado por Jair Messias Bolsonaro, através de discursos de ódio intensificam as violências contra a comunidade LGBTQIA+? Para isso, utiliza-se da metodologia de pesquisa bibliográfica e método hipotético-dedutivo. Dessa maneira, entende-se que a sociedade brasileira é influenciada a partir do sistema heteronormativo, que é fonte impeditiva do respeito e reconhecimento social das pessoas LGBTQIA+, o que repercute no autorreconhecimento dessa população. Ademais, identifica-se que com a ascensão do movimento do bolsonarismo no Brasil, que tem como base o fundamentalismo religioso, os discursos de ódio contra os LGBTQIA+, se intensificaram, demonstrando o retrocesso sobre a pauta da diversidade sexual e de gênero.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2800 Embranquecimento das religiões de matriz africana 2023-11-27T16:42:17+00:00 Victória Pedrazzi pedrazzivictoria@gmail.com Mariele Cássia Boschetti Dal Forno mariele.boschetti@sou.unijui.edu.br Larissa Franco Vogt larissa.vogt@sou.unijui.br <p>O presente trabalho objetiva abordar as possíveis formas de embranquecimento das religiões de matriz africana e como essa ferramenta é utilizada como biopoder da manifestação cultural e dos corpos pretos, e até mesmo da necessidade de desmistificação (e consequentemente desidentificação) do desconhecido, para então, assim, serem praticadas também por pessoas brancas. Como forma de resistência, as pessoas negras tiveram que adaptar-se para vencer a visão estigmatizada e manter as tradições. Nesse sentido, busca-se identificar que o embranquecimento da Umbanda e do Candomblé, no Brasil, também decorre da resistência da população negra, através do sincretismo religioso, para cultuar seus orixás e manifestarem-se de forma plena, sem (ao menos como forma de tentativa) censura ou preconceito. Assim, o presente artigo busca elucidar sobre essa ambiguidade entre apropriação cultural e resistência para livre manifestação da religião e da cultura.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2801 Gênero e religião 2023-11-27T19:17:07+00:00 Victória Pedrazzi pedrazzivictoria@gmail.com Sheila Cibele Kruger Carvalho sheila.carvalho@sou.unijui.edu.br Aline Maroneze aline_maroneze@yahoo.com.br <p>O presente trabalho tem como objetivo abordar estudos vinculados às religiões que possuem dogmas e crenças como ferramentas de censura às mulheres, restrição da autonomia de seus corpos, sexualidade e liberdade de expressão em sua totalidade. Busca evidenciar como, antigamente, os aspectos vinculados ao feminino, à beleza e à sabedoria eram sinônimo de sagrado e divino, e como, ao longo do tempo, essas características foram sendo estigmatizadas como profanas e impuras. Objetiva também utilizar e levar em consideração algumas imagens, figuras e divindades femininas, de diversas crenças e religiões, como Lilith, Medusa, Baba Yaga, Pomba Gira e como suas histórias, mitos e cultos servem para análise da temática sobre estereótipos e rótulos sobre gênero dentro das religiões.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2810 Expediente 2023-11-29T15:23:49+00:00 Daniéli Busanello Krob danielibusanello@gmail.com <p>Expediente.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/anais/article/view/2811 Apresentação 2023-11-29T15:31:35+00:00 Daniéli Busanello Krob danielibusanello@gmail.com Marli Brun marlibrun@est.edu.br Sabrina Senger sabrinasenger@est.edu.br <p>Apresentação.</p> 2023-12-05T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2023 Portal de Anais de Eventos da Faculdades EST