Embranquecimento das religiões de matriz africana

Um paradoxo entre apropriação cultural e resistência

Autores

  • Victória Pedrazzi UNIJUÍ
  • Mariele Cássia Boschetti Dal Forno UNIJUÍ
  • Larissa Franco Vogt UNIJUÍ

Palavras-chave:

Religião, Embranquecimento, Cultura

Resumo

O presente trabalho objetiva abordar as possíveis formas de embranquecimento das religiões de matriz africana e como essa ferramenta é utilizada como biopoder da manifestação cultural e dos corpos pretos, e até mesmo da necessidade de desmistificação (e consequentemente desidentificação) do desconhecido, para então, assim, serem praticadas também por pessoas brancas. Como forma de resistência, as pessoas negras tiveram que adaptar-se para vencer a visão estigmatizada e manter as tradições. Nesse sentido, busca-se identificar que o embranquecimento da Umbanda e do Candomblé, no Brasil, também decorre da resistência da população negra, através do sincretismo religioso, para cultuar seus orixás e manifestarem-se de forma plena, sem (ao menos como forma de tentativa) censura ou preconceito. Assim, o presente artigo busca elucidar sobre essa ambiguidade entre apropriação cultural e resistência para livre manifestação da religião e da cultura.

Biografia do Autor

Victória Pedrazzi, UNIJUÍ

Mestranda em Direitos Humanos no Programa de Pós-graduação em Direito da UNIJUÍ. Bolsista CAPES. Integrante do Grupo de Pesquisa Biopolítica e Direitos Humanos. Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil.

Mariele Cássia Boschetti Dal Forno, UNIJUÍ

Mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos da Unijuí. Bolsistas Capes.

Larissa Franco Vogt, UNIJUÍ

Mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direitos Humanos da Unijuí. Bolsistas Capes.

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Publicado

2023-12-05