Identidade!
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Faculdades ESTpt-BRIdentidade!2178-437X25º CONGRENAJE
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<p>O Grupo Identidade da Faculdades EST também marcou presença no 25º CONGRENAJE. O Identidade esteve representado pelo P. Francisco Rafael Santos/Comunidade Evangélica de Confissão Luterana em Niterói/RJ, P. Günter Bayerl Padilha/Paróquia Evangélica de Confissão Luterana em Colatina-ES e o estudante do 4º semestre da Graduação em Teologia da Faculdades EST Gabriel Brandenburg, bolsista do Grupo Identidade.</p>Francisco Rafael SantosGabriel BrandenburgGünter Bayerl Padilha
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2024-01-252024-01-25282222227COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS
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<p>O artigo discute os significados da aprovação e da implementação da política de cotas raciais nas universidades públicas brasileiras, a partir da perspectiva da ética da alteridade em Emmanuel Lévinas. Com base no julgamento do STF pela legitimidade das cotas e na Lei Federal nº 12.711, ambas ocorridas em 2012, o texto analisa os efeitos deste posicionamento e da promulgação da Lei para a dinâmica racial brasileira e para a educação das relações étnico-raciais. A revisão da literatura sobre o tema não deixa dúvidas de que a política de discriminação positiva foi um avanço no que se refere à garantia de direitos para a população afro-brasileira. Para além dessa perspectiva, a ética da alteridade mostra que quando novos encontros se estabelecem nas universidades, se potencializam relações transcendentes ao ser, provocando uma reviravolta ontológica. Deste modo, a política afirmativa tem proporcionado efeitos relevantes no âmbito social, tensionando o debate público e produzindo outras relações, necessárias para o desenvolvimento da equidade racial.</p>Marisa Fernanda da Silva BuenoViviane Inês Weschenfelder
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2024-01-252024-01-25282197221A SOCIEDADE, O PODER, O OUTRO E O RACISMO
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<p>O presente trabalho preliminarmente aborda a problemática do racismo na sociedade contemporânea, relacionando-a à filosofia de Byung-Chul Han. O autor observa que o racismo persiste como um problema atual e busca investigar como a filosofia contemporânea, especialmente a obra de Han, aborda essa questão. Han não aborda diretamente o tema do racismo em sua obra, mas o trabalho preliminar considera que o racismo é um elemento subjacente e agravado na contemporaneidade, mesmo que não esteja explicitamente exposto na obra de Han. Portanto, é necessária uma leitura atenta e contraposta que forneça pistas para compreender o entendimento de Han sobre o tema. Nesse contexto, o racismo pode sobreviver na sociedade do desempenho, pois é uma realidade discriminatória e segregacionista. Aqueles que não se encaixam no contexto da ação produtiva são excluídos e marginalizados. Han argumenta que essa sociedade é excludente e cria divisões sociais, aniquilando a negatividade do outro e produzindo reações e lutas por parte das minorias excluídas. Em suma, a síntese do trecho aponta que o racismo persiste como um problema na sociedade contemporânea, e a obra de Han fornece pistas para compreender como o poder psicopolítico atua nesse contexto, influenciando as disposições dos sujeitos e gerando exclusão e violência.</p>Gladson Cunha
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2024-01-252024-01-252821026CONFLUÊNCIAS NOS MODOS DE VIDA DE COMUNIDADES RURAIS NEGRAS E QUILOMBOLAS NO SEMIÁRIDO DO NORDESTE BRASILEIRO
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<p>Este estudo faz interfaces entre os nove estados da federação brasileira localizados no semiárido nordestino no que concerne às vivências culturais, de memória e de identidade dos grupos rurais negros e quilombolas situados na região Nordeste do país, trazendo como tema as confluências nos modos de vida entre as comunidades rurais negras e quilombolas nesta região. Partimos da hipótese de que, nas vivências culturais de natureza religiosa e festivas (folguedos), há inflexões que romperam a passagem do tempo, bem como os poderes hegemônicos das classes dominantes. A metodologia deste estudo foi guiada por uma intensa revisão bibliográfica conjuntamente à técnica bola de neve. Os resultados apontam que as comunidades quilombolas do semiárido brasileiro mantêm fortes pontos de convergência na prática e crença de suas vivências culturais, religiosas, de memória e identitárias.</p>Maria Aparecida Ventura BrandãoWbaneide Martins de AndradeCarlos Alberto Batista Santos
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2024-01-252024-01-252822751DAMBE COMO PRÁTICA CORPORAL DE LUTA AFRICANA
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<p>Este estudo tem como objetivo construir um estado da arte de publicações acadêmicas sobre a luta africana Dambe. O processo de seleção do corpus, sem recorte temporal, resultou em nove artigos científicos, publicados de 2010 a 2022. Foram utilizadas as seguintes bases de dados: SciELO, Lilacs, Portal de Periódicos da Capes e Google Scholar. A análise temática resultou na construção de duas categorias: (i) aproximações entre Dambe e elementos religiosos e (ii) aspectos socioculturais do Dambe. Os resultados indicaram pouca produção acadêmica, possivelmente relacionada a estigmas e preconceitos para com as lutas africanas, silenciadas a partir de relações coercitivas de poder. Além disso, mostraram processos de ressignificação do Dambe na direção da racionalidade esportiva. Por fim, cabe destacar que poucos estudos discutiram as violências infligidas ao povo africano, que parecem ser elementos significantes na pouca visibilidade das suas práticas corporais.</p>George Almeida LimaDaniel Giordani VasquesFlavio Py Mariante Neto
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2024-01-252024-01-252825275TEOLOGIA DA PROSPERIDADE, DEMONIZAÇÃO E PROJEÇÃO
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<p>O artigo resulta da pesquisa em andamento para o pós-doutoramento que busca reconstruir e entender desde um ponto de vista interdisciplinar o discurso da Teologia da Prosperidade a respeito da demonização das entidades espirituais e orixás das religiões de matriz africana. Assim, para interpretar a demonização do outro utiliza-se do aporte teórico da psicanálise Kleiniana com destaque para a noção de Identificação Projetiva.</p>Fernando Cardoso BertoldoOneide Bobsin
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2024-01-252024-01-252827690EXPERIÊNCIAS E DESAFIOS NA CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO INTERCULTURAL
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<p>As experiências e relações interculturais vivenciadas pelos povos originários brasileiros inseridas nas práticas pedagógicas da Educação Escolar Indígena (EEI) têm fortalecido a discussão acerca do currículo intercultural enquanto tática de resistência, afirmação e empoderamento do protagonismo indígena, entretanto, muitos ainda são os desafios enfrentados na construção e aplicação de um currículo intercultural indígena no Brasil. Este artigo tem o objetivo de identificar os desafios da construção/aplicação do currículo intercultural nas práticas escolares dos/as professores/as indígenas, como também identificar os elementos que caracterizam a educação diferenciada, específica e intercultural nos materiais didáticos utilizados pelos professores nas escolas dos povos indígenas Pataxó, Kiriri, Pankararé, Tumbalalá no estado da Bahia, e dos povos Truká, Pankararu e Kapinawá, em Pernambuco. Buscamos responder às seguintes questões: a) Quais os desafios vivenciados pelos/as professores/as durante o processo de construção do currículo intercultural escolar indígena? b) Nos materiais didáticos utilizados nas escolas indígenas estão inseridos conteúdos/experiências/vivências que norteiam uma educação diferenciada, específica e intercultural? Os resultados sinalizam que, embora os povos indígenas estejam ativos no processo de construção e aplicação desse currículo intercultural em suas escolas, faz-se necessário o cumprimento de políticas públicas para a sua efetivação.</p>Kátia Maria Rodrigues GomesWbaneide Martins de AndradeCarlos Alberto Batista Santos
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2024-01-252024-01-2528291119PRÁTICAS EDUCATIVAS COM PESSOAS NEGRAS NO BRASIL COLÔNIA
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<p>Na perspectiva da História da Educação, este estudo objetiva analisar as práticas educativas direcionadas às pessoas negras durante o período colonial brasileiro. O referencial teórico-metodológico ancora-se nos estudos da historiografia educacional no Brasil colônia de Gondra & Schueler (2008), Morais (2016) e Casimiro (2007); pelo viés da História da Educação na perspectiva das pessoas negras através dos estudos de Munduruku (2012); Gomes (2017) e Silva (2000); na relação entre instrução e escravidão no período sinalizado nas pesquisas em Santos, Amorim e Nascimento (2017) e nos pressupostos pedagógicos instituídos pelo manual jesuítico do Ratio Studiorum apresentado por Franca (2019). A pesquisa foi permeada pela abordagem qualitativa via pesquisa bibliográfica tendo como método de análise o Indiciário de Ginzburg (1989). Apesar dos marcos regulatórios educacionais nos tempos coloniais terem sidos elaborados conforme os padrões eurocêntricos em alinhamento ao poder político e escravocrata em que se proibia os menos favorecidos o direito à escolarização, os resultados apontaram indícios da existência, restrita e pontual, do acesso à Educação via a materialização de práticas educativas direcionadas às pessoas negras à época investigada. Conclui, porém, também, pela existência desses processos educativos materializados pelo silêncio, exploração e esquecimento para com os sujeitos da pesquisa.</p>Oberdan da Silva de AndradeEster Fraga Vilas-Bôas Carvalho do Nascimento
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2024-01-252024-01-25282120144CORPOS EM FESTA – O SAGRADO INCORPORADO NO CANDOMBLÉ
https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/2886
<p>O sagrado incorporado na dinâmica religiosa do candomblé pode ser observado por meio de conceitos hegemônicos da religião: seja enquanto um espaço de administração do sagrado, de transgressão desse sagrado ou de sua inefabilidade. Este texto pretende partir desses três aspectos, mas estabelecer uma dinâmica própria que ofereça ao candomblé uma dimensão filosófica intrínseca, que desenvolve uma troca constante entre o sagrado e o secular. Essa dimensão é observada por meio das fotografias do artista Tiago Quirino Troccoli na festa de Dois de Fevereiro em Salvador, na Bahia.</p>Eduardo Bonine
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2024-01-252024-01-25282145159A EMANCIPAÇÃO MENTAL DOS AFRICANOS A PARTIR DO PARADIGMA DA PEREGRINAÇÃO DO POVO HEBREU PELO DESERTO EM ÊXODO
https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/2887
<p>O povo hebreu se tornou um povo livre e deveria viver como tal. Mas o povo que deixou o Egito não estava livre; ainda estava em cativeiro. Embora tivessem deixado o Egito, o povo hebreu ainda carregava o Egito em suas mentes, em forma de percepções, autodefinições, autorreferência e concepção de realidades. A mentalidade escrava foi se tornando profundamente arraigada nas suas psiques. Os estudiosos judeus sustentam que o povo hebreu peregrinou 40 anos no deserto para recuperar o seu sistema de pensamento judaico centrado em Yahweh. A peregrinação foi um elemento crucial na recuperação e reconstituição de uma identidade e prática judaicas. Dessa forma, as peregrinações pelo deserto poderiam ser consideradas um processo decolonial após a libertação da escravidão egípcia. Assim, pretendemos demonstrar como a experiência do deserto serviu como um processo de libertação (desintoxicação) da mente hebraica da corrupção egípcia e foi fundamental na formação de indivíduos radicalmente segregados em uma nação judaica. Esta análise será apresentada como uma proposta de caminho que os povos africanos podem seguir para a emancipação de suas mentes após a colonização.</p>João André Florentino
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2024-01-252024-01-25282160178RESISTÊNCIAS E RELIGIOSIDADE DOS INDÍGENAS TABAJARA DA PARAÍBA NO SÉCULO XXI
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<p>A representação do índio como ‘o outro’, ‘selvagem’, ‘exótico’ foi o meio retórico utilizado para que ocorressem as mais grotescas formas de domínio, escravidão, invisibilidade e extermínio desse povo. Uma riqueza cultural como costumes, língua, culinária, crença, rituais, espiritualidades deixou de ser reconhecida e foi exterminada. O entendimento e a valorização acerca dos povos ancestrais foram silenciados e apagados. Autores como Costa (2022), Falcão (2022), Farias (2021) e Figueiredo (2020), asseveram que esse olhar acerca dos povos originários continua existindo e está presente na sociedade, principalmente através de manifestações de preconceitos, discriminações e desvalorização dessa cultura ancestral. O presente estudo é um recorte de tese de doutorado que analisa os limites e desafios do Universo Religioso dos Indígenas Tabajara da Paraíba, no século XXI (Andrade Júnior, 2022). Nesse sentido, o objetivo é analisar a relação dos Tabajara com a fé cristã professada pelas igrejas pentecostais. Trata-se de um trabalho com abordagem qualitativa, que utiliza a pesquisa descritiva e bibliográfica na última década. Os resultados revelam que os Tabajara, na busca pela retomada de seus territórios e na preservação da sua identidade, continuam enfrentando conflitos no campo da religiosidade e da afirmação da sua etnicidade.</p>Glício Freire de Andrade JúniorLusival Antonio Barcellos
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2024-01-252024-01-25282179196EXPEDIENTE
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Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer
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2024-01-252024-01-252820102NOMINATA
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Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer
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2024-01-252024-01-252820303EDITORIAL
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Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer
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2024-01-252024-01-252820404APRESENTAÇÃO
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Selenir Corrêa Gonçalves Kronbauer
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