O MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO NAS ESCOLAS

Uma prática de aula engajada

Autores

  • Maria Marilene Banhos Nogueira
  • Anna Karina Cavalcante de Oliveira

Palavras-chave:

Movimento de ocupação, prática pedagógica, comunidade de aprendizagem

Resumo

O relato de experiência é resultante de uma investigação sobre o movimento de ocupações de escolas no Ceará (2016), seus métodos e estilos de ensino. Trata-se de uma programação nas escolas com discussões sobre: gênero, combate a opressão, democracia, conjuntura política, cultura, música, teatro, etc. O aporte teórico-metodológico escolhido foi a pesquisa-ação. A prática do diálogo nas escolas cruzou fronteiras, barreiras, questionamentos e possibilidades sobre: a escola no sistema em que vivemos; a profissão docente; métodos, técnicas de ensino e aprendizagem; ensino com qualidade; ampliação do quantitativo de profissionais; melhoraria da estrutura e merenda escolar. As escolas ocupadas experimentaram uma filosofia da educação baseada na crítica, avaliação, sugestões e intervenções pedagógicas – uma prática de aula engajada. Ocorreu rejeição ao sistema de educação bancária e aproximação da educação como prática de liberdade? A aprendizagem dialogou com a prática pedagógica engajada? O diálogo entre bell hooks e Paulo Freire movimentou teoria e prática – Quem fala? Quem ouve? E por quê? A criação de um contexto de aprendizado – a ocupação – consistiu em exercício de ato político, um ato de transgressão. Ocupantes criaram uma comunidade de aprendizagem, uma prática do diálogo em que ‘qualquer um pode aprender’. Pensar e repensar a filosofia da educação permiti transgressões.

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Publicado

09/09/2024

Como Citar

Marilene Banhos Nogueira, M., & Cavalcante de Oliveira, A. K. . (2024). O MOVIMENTO DE OCUPAÇÃO NAS ESCOLAS: Uma prática de aula engajada. Identidade!, 29(Especial), 90. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/3174