“SERÁ QUE É POR EU SER NEGRA?”:

A CARÊNCIA DE UMA TEOLOGIA NEGRA FEMINISTA NA VIVÊNCIA RELIGIOSA DE MULHERES EVANGÉLICAS

Autores

  • Hamilton Matheus Moreira Ribeiro
  • Valéria Freitas da Silva e Silva

Palavras-chave:

Mulher negra, Racismo, Feminismo, Hermenêutica

Resumo

Este texto pretende visibilizar a representatividade da mulher negra nos espaços religiosos, em particular na igreja evangélica, abordando as categorias de gênero e etnia ao observar quais são as maiores dificuldades que a mulher negra encontra durante todo o processo de construção de sua própria identidade religiosa. Uma análise de como, grande parte das igrejas evangélicas, incansavelmente, reproduz o racismo, a partir de um processo histórico, ao qual naturaliza o tratamento que é dispensado à mulher negra e perpetua as dinâmicas discriminatórias nas relações hierárquicas dentro das igrejas evangélicas. Evidenciando que a mulher negra permanece estagnada na base desta pirâmide, e de tantas outras pirâmides sociais. Portanto, este trabalho visa demonstrar que apesar de a mulher negra se encontrar em um espaço de incompreensão. A luta desta, por reconhecimento, em se perceber como parte da criação e benção divina, passa pela oportunidade de conhecer uma hermenêutica que a fortaleça dentro das relações eclesiásticas de poder, a saber, o conhecimento acerca da teologia negra feminista surge como alternativa para as transformações que visam equidade no seio das igrejas evangélicas.

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Publicado

06/01/2021

Como Citar

Moreira Ribeiro, H. M. ., & da Silva e Silva, V. F. . (2021). “SERÁ QUE É POR EU SER NEGRA?”: : A CARÊNCIA DE UMA TEOLOGIA NEGRA FEMINISTA NA VIVÊNCIA RELIGIOSA DE MULHERES EVANGÉLICAS. Identidade!, 25(2), 126–142. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/187

Edição

Seção

RELIGIÃO, IDENTIDADE E HISTÓRIA