Os cantopoemas dentro do Congado

uma oralitura de identidade e resistência negra

Autores

  • Camila de Matos Silva
  • Sávio Roberto Fonseca de Freitas

Palavras-chave:

Congado, Cantopoemas, Cultura afro-brasileira, Oralitura

Resumo

Este artigo pretende analisar a expressividade dos cantopoemas dentro dos congados, especificamente na guarda de Moçambique em Oliveira, Minas Gerais; dada a importância de se preservar a ancestralidade negra advinda da experiência transatlântica e reconstruir uma identidade afro-brasileira. É (e foi) também através dos cantares e contares do congado que negros e negras conseguiram preservar a ancestralidade com a interação de vivos e mortos, como bem ocorre na cultura africana. Os corpos em movimento nos ritos da Festa do Rosário adquirem movimentos performáticos, pois fazem parte da congada, que são as danças na alvorada, levantamento de mastros, coroação de reis e rainhas, procissão de congos e todos os ritos em relação ao sagrado.

Biografia do Autor

Camila de Matos Silva

Mestranda em Literatura e Cultura na Universidade Federal da Paraíba- UFPB. Licenciada em Letras Português pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG/2015.

Sávio Roberto Fonseca de Freitas

Pós Doutor pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB, onde atua como professor colaborador no Programa de Pós-graduação em Literatura e Cultura. Professor adjunto da Universidade Federal Rural do Pernambuco – UFRPE.

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Publicado

03/31/2022

Como Citar

Silva, C. de M., & Freitas, S. R. F. de. (2022). Os cantopoemas dentro do Congado: uma oralitura de identidade e resistência negra. Identidade!, 21(2), 227–233. Recuperado de https://revistas.est.edu.br/periodicos_novo/index.php/Identidade/article/view/1421

Edição

Seção

RELIGIÃO, IDENTIDADE E HISTÓRIA

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